Cruz Quebrada-Dafundo
   
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Reorganização administrativa do território (Lei n.º 22/2012, de 30 de maio)
Freguesia: Cruz Quebrada-Dafundo
Novo Nome: União das freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo,

Freguesias agregadas: Linda-a-Velha, Cruz Quebrada-Dafundo, Algés

CONTACTOS
 
Morada Rua Sacadura Cabral, 55-C
Cód. Postal 1495-702 Cruz Quebrada - Dafundo
Telefone 214153660

   


DESCRIÇÃO DA FREGUESIA
 
BREVE DESCRIÇÃO HISTÓRICA, GEOGRÁFICA E ECONÓMICA DA FREGUESIA

A Cruz Quebrada – Dafundo constitui actualmente, e desde 1993, a sede de uma das dez Freguesias do Concelho de Oeiras.

A sua criação vem referida no Diário da República ( I Série A - n.º 135, Lei n.º 17.H/93,  de 11 de Junho) onde se decreta (nos Artigos 164, alínea d) e 169, número 3) que «É criada no Concelho de Oeiras a Freguesia da Cruz Quebrada - Dafundo, incluindo os aglomerados populacionais da Cruz Quebrada e do Dafundo, bem como o Complexo Desportivo do Estádio Nacional na sua totalidade».

A 8 de Janeiro de 1994, a Assembleia de Freguesia tomou posse, iniciando desse modo, o primeiro mandato da Junta de Freguesia.

A Freguesia da Cruz Quebrada - Dafundo tem uma área total de 2,9 Km2, representando 6,5% do Concelho de Oeiras.

Situada no limite leste do Concelho, a cerca de 10 km da sede concelhia – Oeiras, geograficamente, a Freguesia encontra-se  limitada a Poente pelos terrenos do Estádio Nacional, a Norte pela auto-estrada, assim como a Este até à área de moradias de Stª Catarina, seguindo paralelamente à Ribeira da Junça até encontrar a Estrada Nacional Nº 117-1, descendo ao longo da estrada até ao limite Nascente da EB João Gonçalves Zarco, e deste ponto, segue até ao rio,  numa linha perpendicular à Estrada Nacional Nº 6 .

Assim, confina a Poente, com a Freguesia de Caxias, a Norte com as Freguesias de Queijas, Carnaxide e Linda-a-Velha, a Nascente com Algés e a Sul o limite é a margem direita do Rio Tejo.

O seu território espalha-se por 300 hectares que a Ribeira do Jamor atravessa e pelas vias de ligação entre as duas margens.
De acordo com os dados obtido através dos Censos 2001, residem na Freguesia 6.591 habitantes representando 4,1 % da população total do Concelho de Oeiras.

Localizados na periferia imediata da cidade de Lisboa, a Cruz Quebrada e o Dafundo tiveram, ao longo dos tempos uma evolução estreitamente associada à dinâmica e transformação desta.

«Cruz Quebrada e Dafundo pertenciam, assim como o lugar de Algés, ao “Reguengo de Algés”, também denominado por “Algés de Ribamar”, que já no tempo de D. Afonso Henriques designava os terrenos compreendidos entre a Ribeira de Alcântara e o Rio Jamor».

Cruz Quebrada localiza-se junto ao vale do Rio Jamor, prolongando-se um pouco para Norte e para Este.  Situa-se  próxima de uma ponte de pedra que permite a travessia do rio, no parapeito da qual existiram duas cruzes, encontrando-se a segunda partida, facto que poderá estar na origem da sua designação. «Segundo alguns autores, a primeira referência ao topónimo da Cruz Quebrada surge no Foral da Vila de Oeiras (1760), embora, em documento datado de 1649, este lugar seja mencionado indirectamente, associado ao Forte de Santa Catarina da Cruz Quebrada» .
O Dafundo ocupa os terrenos mais próximos da praia com o mesmo nome. As referências ao seu nome (topónimo composto pela junção das palavras “dá” e “fundo”) datam de meados do século passado e, na opinião de alguns autores, está relacionado com a pouca profundidade que o rio Tejo teria nesse local.

Dada a sua localização e atributos paisagísticos, com a barra do Tejo ali em frente, funcionou ao longo do século XVIII, como local de fuga privilegiado da aristocracia em busca de repouso e lazer, onde as quintas e os palacetes definiam a estrutura da propriedade, a que se associava uma população residente cuja actividade assentava no sector primário.

O Dafundo foi local muito procurado pela aristocracia amiga de farra e de boémia, devido à sua fama novecentista como local onde se poderiam encontrar “toureiros, espanholas e fadistas”, assim como “casas de pasto, tascas, petisqueiras, comes e bebes e bom vinho”.

A industrialização da zona, ainda em meados do século XIX, atraiu burgueses e os primeiros operários  das fábricas, que “empurraram” aristocracia para outro locais.  A Freguesia aburguesava-se e proletarizava-se, ao mesmo tempo que irrompiam as novas construções.

A partir dos anos 50, Cruz Quebrada e Dafundo sofreram, à semelhança do que sucedeu noutros lugares do Concelho,  uma forte ocupação urbanística, tendo-se transformado numa zona “dormitório” da capital. A partir do final da década de 80, verifica-se um processo de intensa expansão urbana para o interior da Freguesia.

«No passado, Cruz Quebrada e Dafundo eram dois espaços bem distintos, separados por uma avenida, de nome Ivens. Com a construção da Estrada Marginal, os dois lugares ficaram irmanados e totalmente integrados.»   «(...) Actualmente, é muito difícil, para não dizer quase impossível, distinguir os lugares da Cruz Quebrada e do Dafundo, fazendo parte de um contínuo urbano que se desenvolve, dentro dos limites do Concelho, desde Algés até Oeiras» .

Actualmente, as  principais actividades económicas da Freguesia da Cruz Quebrada - Dafundo relacionam-se com  comércio, serviços, industria de artefactos para construção civil, serralharia civil e hotelaria. Num total de 252 empresas ou equipamentos, aquelas que mais peso têm na Freguesia (para isso foi considerado o limite mínimo de 5% do total das empresas existentes na Freguesia) são as que abrangem as necessidades básicas do dia-a-dia e que funcionam simultaneamente como espaços de convívio: "alimentação, bebidas e tabaco" (7,14%), "restaurantes" (7,14%), "cafés e bares" (9,92%); aparecem ainda e uma vez mais, os espaços de convívio já mencionados e de cultura: "desporto, cultura e lazer" (13,9%, a percentagem mais alta de equipamentos e empresas a exercer actividade na Freguesia); por fim, temos o ramo dos automóveis que ocupa a quarta posição com cerca de 6,34%.




 
 
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