|
|
Reorganização administrativa do território (Lei n.º 22/2012, de 30 de maio)
Freguesia: Santo Quintino |
A Freguesia Santo Quintino não sofreu alterações
|
|
CONTACTOS |
|
|
Morada |
Campo Feira |
Cód. Postal |
2590-017 SOBRAL DE MONTE AGRAÇO |
Telefone |
261942058 |
|
|
|
|
EXECUTIVO DA JUNTA |
ASSEMBLEIA DA FREGUESIA |
|
Presidente |
Pedro Miguel Paulino Baeta |
|
Secretário |
Mário José Sopa Correia |
|
Tesoureiro |
Olinda Maria da Silva Dinis |
|
|
|
|
Presidente |
Patricia Pereira Brandão de Carvalho Freitas |
|
Secretários |
Pedro Miguel de Carvalho / Marino Rui Silva Mauricio |
|
Restantes
Elementos |
José Miguel Pardal Dinis
Rui Manuel Silva Lourenço
Helena Alexandra Almeida Henriques Lagarto
Luis Miguel Filipe dos Santos
José Manuel Dias da Silva Rodrigues
Joaquim da Piedade Serreira |
|
|
|
|
|
DESCRIÇÃO DA FREGUESIA |
|
A um quilómetro da sede do concelho e a quarenta de Lisboa, a freguesia de Santo Quintino é famosa pela sua igreja matriz. classificada como monumento nacional. Situa-se a cerca de três quilómetros da margem direita do rio Sizandro e próximo do rio da Pipa. É constituída pelos lugares de A-dos-Chancos, Abadia, Adega. Alcarei, Almargem, Alqueidão, Batalha, Brandão, Caneira, Casais Santo Quintino, Casal Barqueiro, Casal da Fonte, Casal das Figueiras, Chã, Fetais, Fetais dos Carneiros, Fetais dos Pretos, Folgados, Freiria, Laje, Lajes da Freira, Malgas, Martim Afonso, Monfalim, Nogueiras, Outeiro, Paço, Pé-do-Monte, Pedralvo, Pedreira, Pinheiro, Pontes de Monfalim, Sabugos, Santo Quintino, Seramena, Val-de-Vez, Vermões, Zibreira da Fé e Zibreira de Fetais.
Esta freguesia pertencia ao termo de Lisboa, transitando para o concelho de Sobral de Monte Agraço em 1836, uma profunda remodelação administrativa País. Em termos eclesiásticos, foi uma vigairaria da apresentação do ordinário, no termo de Lisboa. Passou mais tarde a priorado. Nas "Memórias Paroquiais" de 1758, o vigário Jorge Moreira descreve a freguesia e a sua economia. Diz que "a freguesia é de poucos frutos, e os que recolhe com mais abundância é nos anos de muito vinho. Tem uma feira franca por alvará de sua majestade."
A igreja matriz de Santo Quintino é o principal ponto de atracção turística. Templo quinhentista, muito vasto, é um dos mais interessantes da sua época. Construído cerca de 1530, foi modificado em 1618, com a colocação de azulejos, e restaurado em 1738. A fachada, excepto o pórtico e a porta lateral do lado norte, é do século XVIII. A reconstrução de 1738 fez desaparecer muitos dos elementos originais, mas alguns ainda se mantêm.
Refere José Saramago em “Viagem a Portugal”: "A Igreja de São Quintino merecia carreiras directas de autocarro, guia sabedor, tão capaz de falar de azulejos como de arquitectura, de manuelino como de renascença, do espaço de fora como da harmonia de dentro. É, nesta encosta, aberta aos livres horizontes, uma jóia preciosa quase ignorada. (...) O portal é de 1530, data inscrita naquela pilastra. Nele se reúnem elementos renascentistas ê manuelinos. Exóticos ambos, como afinal exóticos foram o romântico e o gótico. Lá dentro continuam os sagrados. O anel, a meio dos fustes das colunas, já encontrado em Arruda dos Vinhos, encontra-se também aqui. Mas a beleza maior está nos azulejos setecentistas, o silhar que forra as paredes laterais, do tipo albardada, e na entrada, por cimo do silhar, do tipo ponta de diamante. O efeito, apesar de azulejo visto, não se esquece. E o baptistério, à mão esquerda de quem entra, é em verdade um lugar
de iniciação, tão íntimo, tão resguardada está a confidência baptismal da companhia de pais, padrinhos e convidados.
|
|
|
|
|
|
|