São Félix da Marinha
   
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Freguesia: São Félix da Marinha

A Freguesia São Félix da Marinha não sofreu alterações


CONTACTOS
 
Morada Largo da Igreja, 45 S. Félixda Marinha
Cód. Postal 4405-353 S. FELIX DA MARINHA
Telefone 22 753 17 11

   
ÁREA GEOGRÁFICA(km2) 8

EXECUTIVO DA JUNTA
 
Presidente
Carlos Alberto Gonçalves Pinto (PS)
Secretário
António Alves de Almeida (PS)
Tesoureiro
Alfredo Fernando Alves de Sousa (PS)
 
 

 
Vogal
Maria João de Ferreira Lopes (Independente)
Vogal
Rui Manuel da Silva Sousa (PS)
ASSEMBLEIA DA FREGUESIA
 
Presidente
Nuno Albino Santos Morado Leite (PS)
Secretário

Secretário

 
 
Restantes Elementos
Mónica Alexandra da Silva Almeida (PS), Maria Carolina do Couto Castro (PS), Vitor Manuel de Oliveira e Sousa (PS), Barbara Sofia Soares Oliveira (PS), Luís António Neto Castro de Oliveira (PSD/CDS-PP), Joaquim Oliveira Almeida (PSD/CDS-PP), Sandra Sofia Domingues Fernandes da Rocha Baque (PSD/ CDS-PP), Manuel Augusto Moreira Magalhães (PSD/ CDS-PP), José Celso Cardoso Pereira (PSD/ CDS-PP), José Victor da Costa Duarte (CDU).
 

DESCRIÇÃO DA FREGUESIA
 
São Félix da Marinha é uma freguesia litoral situada no extremo sul do distrito do Porto e do Concelho de Vila Nova de Gaia, ao qual pertence, confrontando a norte com Arcozelo, a nascente com Serzedo e Grijó, a sul com Anta, Guetim e Espinho e a poente com o oceano Atlântico.

Apesar de não se saber com rigor a data da sua criação, é bem verdade que a sua história começa a ser referenciada nos séculos XII e XIII, altura em que a igreja desta localidade é referida em diversos documentos como “igreja de Sanfins de Serzedo”, assim como referências à anexação da “Vila de Brito” ao Couto de Grijó, em 11 de Janeiro de 1139, anexação essa ordenada por D. Afonso Henriques.
Em 1148, encontram-se referências a uma “estrada Mourisca” que passava pelo lugar de Brito, estrada esta que foi construída no mesmo lugar de uma anterior “via militar romana”. Em 20 de Janeiro de 1518, o Rei D. Manuel I atribui o foral a Gaia. Nesse documento esta localidade é mencionada com “Sam Fyz”.

A designação São Félix (em latim Santi Felicis) é uma correcção erudita da forma popular Sanfins, que por sua vez é abreviada de São Fins. Assim, o topónimo São Félix estará intimamente ligado ao nome do padroeiro da freguesia – S. Félix de Gerona (cidade espanhola da Catalunha) que se comemora a 1 de Agosto, o qual seria um cristão negro, presbítero ou diácono do norte de África.

Quanto ao topónimo Marinha, estará relacionado com as palavras salina ou marinha – “lugar de recolha de água do mar para fabrico de sal”. Em 1860 existiriam na Granja, junto à praia e em terrenos adquiridos por Fructuoso Ayres, pequenas leiras com depósitos de sal. Assim sendo, e salvo melhor explicação, justifica-se desta forma o topónimo São Félix da Marinha.

Ocupando uma área de 8,78 Km2 e uma população a rondar as 12.000 pessoas, a freguesia de São Félix da Marinha poderá ser caracterizada como uma zona que outrora seria essencialmente rural e que hoje vai sendo salpicada por diversos espaços urbanos.

Os seus lugares, a saber: Além do Rio, Brito, Espinho, Forta, Granja de Cima, Juncal, Matosinhos, Mesura, Moinhos, Monte e Praia da Granja, demostram bem essa condição.
Dos lugares acima referidos, o da Praia da Granja é, sem dúvida, o que mais se destaca da história desta freguesia. Os Cónegos Regrantes do Patriarca St. Agostinho do Real Mosteiro de S. Salvador de Grijó (vulgarmente chamados frades Agostinianos ou Crúzios), construíram a chamada Quinta da Granja, mais tarde Quinta dos Ayres e hoje conhecida como Quinta do Bispo, para ali se poderem instalar e, por estarem perto do mar, criarem a sua brévia – “ir a ares”.

Com a ligação da linha do caminho de ferro entre Sta. Apolónia e as Devesas, em 4 de Julho de 1864, e a construção da estação da Granja, dava-se o primeiro passo para aquela que – “É a mais graciosa, a mais fresca, a mais asseada das estancias balneares de recreio do nosso país”, assim escreveu Ramalho Ortigão no seu folheto “Praias de Portugal”.

Nos finais do século XIX, os jornais de Lisboa e Porto referiam-se à Granja como sendo uma “Concha mimosa como a pétala de uma camélia (...) Ninho feito de púrpuras e perfumes”, “a formosa praiasinha e bijou das nossas praias”.

Desde essa altura até à década de 60, pela Granja passaram e veranearam ilustres figuras. Desde El-Rei D. Luís, a Rainha D. Maria Pia e seu filho Infante D. Afonso de Bragança, o Príncipe Real D. Luiz Filipe, Mouzinho de Albuquerque, até ao famoso “Grupo dos Cinco” - Ramalho Ortigão, Eça de Queirós, Oliveira Martins, Antero de Quental e Guerra Junqueiro, passando por diversas famílias da nobreza do Porto, Lisboa, Santarém e Castelo Branco e até da vizinha Espanha, todos eles vinham “ a banhos à Granja”.

A 19 de Abril de 2001 é aprovada na Assembleia da República a Lei n.º 71/2001 que eleva à categoria de Vila a povoação de S. Félix da Marinha.
 
 
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