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Terça-Feira, 16.4.2024
Locais de Interese (Património)
Capela de Santa Luzia

A Capela de Santa Luzia situa-se no Lugar da Aspra da Freguesia de Âncora, tendo sido construída no decorrer do século XVII. 

De arquitectura religiosa, vernácula barroca, é uma capela com estrutura de cantaria, planta longitudinal composta, com capela-mor mais baixa e estreita, sacristia adossada a Norte, e fachada principal em empena de cornija com vãos em eixo.

O seu portal é de verga recta, ladeado por duas janelas rectangulares e, o seu interior é detentor de tectos em estuque de três panos, duas capelas laterais na nave e, paredes revestidas a azulejos de estampilha azul, amarela e branca. O seu retábulo-mor, recortado em algumas zonas, é tipicamente de estilo barroco joanino e feito em talha dourada e policrima, sendo o seu frontal de diferente modinatura, mostrando um estilo neoclássico.

Esta capela vernacular sofreu muitas modificações no século XIX, conforme denotam as modinaturas dos vãos da fachada principal, e adulterada no século XX.

A Capela de Santa Luzia, encontra-se ladeada por um pequeno adro, delimitado por oliveiras e onde se encontra também um cruzeiro.

Capela de São Sebastião

A Capela de São Sebastião é um monumento religioso de origens remotas, embora não se consiga apurar o ano da sua construção, sabendo-se apenas, que já existia no ano de 1661.

É um monumento religioso, onde impera a simplicidade tanto interior como exterior, sendo constituido por dois rectângulos, nave e capela-mor.

A Capela de São Sebastião encontra-se implantada num adro e, a sua fachada é formada por uma porta rectangular. No seu interior, existe um retábulo em madeira e imagens de São Sebastião, São Bento e Santo Adrião.  

Ponte de Abadim

Debruçada sobre o rio Âncora encontra-se a Ponte de Abadim, belo exemplar da arquitectura de comunicações e transportes do século XVII. 

A sua construção aconteceu no decorrer do ano de 1608, no reinado dos Filipes e veio substituir uma ponte anterior, de origem romana, que entretanto desaparecera, mas da qual ainda se observam, alguns vestígios a poucos metros da Ponte da Abadim.  

A ponte é constituída por um tabuleiro em cavalete com uma largura máxima de cerca de quatro metros. O tabuleiro encontra-se assente num único arco de volta perfeita em cantaria. Convém salientar, que a extremidade da caixa do tabuleiro, na margem direita, apresenta um aparelho irregular de blocos graníticos mal afeiçoados, assentes em seco e o intradorso do arco preserva uma série de agulheiros para encaixe dos cimbros.

Faz parte integrante da Ponte de Abadim, um muro de proteção de pegões cegos. A ponte tem uma característica peculiar, já que no vértice do tabuleiro, do lado montante, se encontra o plinto/base de um cruzeiro incorporado entre as guardas. A sua estrutura é em silhares graníticos, o seu pavimento é feito em lajes graníticas e o plinto do cruzeiro, encontra-se também talhado num silhar granítico.  

Ponte da Torre

A Ponte da Torre foi construída na época medieval, embora não se consegui precisar o ano.

Construída com lajes de granito, encontra-se apoiada em grandes maciços graníticos, maciços esses, um pouco trabalhados.

A Ponte da Torre situa-se a este da Igreja Paroquial de Âncora e presume-se que era, em tempos passados, a única ligação existente para a Estrada Real.  

Nos dias de hoje, a referida ponte encontra-se bastante degradada devido às cheias de inverno do rio Âncora.

Ponte do Enchão

A Ponte do Enchão, depois de anos completamente ao abandono e tombada no leito do rio, foi reconstruída no mês de Outubro de 2011, ao abrigo de uma candidatura ao PRODER, Eixo 3, Medida 3.2, Acção 3.2.1 - Conservação  e Valorização do Património Rural.

Embora não se consiga precisar o ano da construção da Ponte do Enchão, a mesma foi edificada por Diamantino Afonso Gandres, que já em tempos remotos possuia uma visão muito alargada de progresso, portador de sentimentos nobres, quando se propôs reerguer uma via de comunicação, deixando um legado patrimonial de significado elevado para os seus descendentes.   

Com a reconstrução da Ponte do Enchão, teve-se como pretensão não só a requalificação de património, mas também a preservação da qualidade da água, já que nos orgulhamos de contar com uma qualidade de água no rio Âncora acima da média. Enquanto bem fundamental, julgamos ser necessário conjugar a própria qualidade de água com o seu espaço e património envolvente, sendo que somente desta forma todos os elementos naturais e patrimoniais poderão ser valorizados.

A Ponte do Enchão  tem uma estrutura simples de cantarias de granito da região, que constam de três apoios em forma de paralelipípedo rectangular com o peso aproximado de três toneladas cada uma, em regime de sobreposição para a formação de cada pegão e tabuleiro comporto por duas lajes rectângulares com o peso aproximado de quatro toneladas cada uma, colocadas em paralelo sobre os referidos pegões.

Assim, pode-se constatar que esta alpondra tem uma enorme simplicidade construtiva, que se fundamenta pela ligação de três pegões com cantarias, como base de apoio aos  cincos lances de lages do tabuleiro.

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