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Capela da Boa Morte
Em 1758, nas Memórias Paroquiais, escreveu-se que "... a Capela de Nossa Senhora da Boa Morte situava-se nos arrabaldes da Freguesia ...".

O Século XIX terá sido desastroso, para os monumentos fangueiros. Esta Capela, como não podia deixar de ser, não escapou à intempérie do tempo ou à incúria dos Homens.

Por deliberação do Conselho de Distrito, em Acórdão de 18 de Abril de 1873, decidiu-se que o Adro da Capela da Boa Morte seria o local ideal para aí funcionar um Cemitério de carácter Paroquial. Assim e face a esta deliberação, a Junta de Paróquia, juntamente com o Regedor de Fão, chegaram à conclusão de que o pavimento da Igreja Paroquial já não oferecia grandes condições para receber mais cadáveres, estava praticamente repleto, pelo que a escolha de outro local era de primordial importância. Acontece porém que o local ou adro da Capela da Boa Morte era bastante pedregoso tendo a Junta de Paróquia mandado retirar todos os penedos existentes e, ao mesmo tempo, preparar a terra que serviria de base aos enterramentos.

Curiosamente, uma das preocupações, quer da Junta de Paróquia quer mesmo do Prior, foi solicitar ao Sr. Arcebispo a separação, bem nítida, de um terreno no futuro cemitério, para que aí fossem sepultadas as pessoas que professassem outros credos. A demarcação desse mesmo talhão foi feita no dia 16 de Julho de 1882.

Os Fangueiros viram nas ruínas daquela Capela da Boa Morte, o centro do seu campo sagrado. É assim que esta Capela, datável do último quartel do século XVII, princípios do XVIII, vê o arranque do seu restauro.

Dado o seu estado de degradação, houve necessidade de proceder quase ao seu total desmantelamento e reconstrução "fiel e cuidadosa".

A obra de pedreiro foi entregue a Manuel Gomes Ferreira que se propunha realizar toda a obra, aproveitando a pedra existente, lousas e barro do caldeirão. José de Passos de Jesus encarregar-se-ia pela obra de carpinteiro, que incluía o tabuado em castanho e pintura de grande qualidade. A João Barbosa Rodrigues foi dado o trabalho de caiador e pintura, devendo preparar bem os traços da cal e a Tribuna deveria ser pintada a óleo branco. Refira-se que todos os mestres eram naturais e residentes em Fão.

Estamos certos de que a gente de Fão soube dar resposta ao embelezamento do seu " Campo Santo " edificando um dos mais monumentais e ricos cemitérios do norte de Portugal.

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