 |
 |
| CONTACTOS |
| |
|
| Morada |
R. da Escola, n.º 7 |
| Cód. Postal |
4705-629 Sequeira |
| Telefone |
253672932 |
|
|
|
|
| EXECUTIVO DA JUNTA |
ASSEMBLEIA DA FREGUESIA |
| |
| Presidente |
Emiliano Noversa |
 |
| Secretário |
Marco Costa |
 |
| Tesoureiro |
Leandro Ribeiro |
 |
|
|
| |
| Presidente |
José Dias |
 |
| Secretários |
Sandra Costa |
 |
Restantes
Elementos |
(não disponível) |
|
|
|
|
|
| DESCRIÇÃO DA FREGUESIA |
| |
História:
Sequeira é uma freguesia do conselho e distrito de Braga, distando cerca de 5 quilómetros da respectiva sede. Apesar de ser uma freguesia de grande tradição rural, Sequeira tem vindo a desenvolver, nos últimos decénios, alguma actividade industrial, ligada aos ramos das confecções, da marcenaria e da cerâmica. O seu orago é Santa Maria, com invocação a Nossa Senhora da Excepção, ou do Ó.
Não se mostrando particularmente acidentado, o terrritório desta freguesia terá sido uma das condições favoráveis à paisagem, nestas imediações, na vida medieval que ligava Braga a Barcelos, sendo ainda possível observar alguns troços da vestuta calçada no lugar, por isso mesmo designada Calçada. A época baixo-medieval terá marcado notavelmente esta freguesia, até mesmo em relação à toponímia local, sendo de salientar o toponímio "Torre", alusivo à hoje desaparecida, mas documentada, estrutura senhorial fortificada, que outrora teve aqui o seu assento.
Entre os séculos XII e XIII, Sequeira, que pertencia ao julgado de Bastuço, incluía no seu território, quatro paróquias distintas: Santa Maria, São Saturnino e São Julião, à qual foi anexo a de São Verissímo, citado nas Inquirições de 1220: #In ista collatione etin alia Sancti Verissimi".
Em São Julião, possuíram avultados haveres os filhos de algo ( porisso " ditos de Sequeira"), da notável estirpe medievaldos "Sequeiras", que procede, por linha feminina, do célebre D. Guterres, casado com D. Adosinda Ermiges, filha de D.Ermigio Alboarça e neta do notável Alboarça Ramires, bastardoreal.
D. Justa Pais, filha do Paio Guterres, casou com D. Pedro"Coronel", e D. Pedro Peres "Coronel". O primeiro distingui-se ao lado de D. Sancho, futuro rei, nas guerras da reconquista.
Dele foram filhos, Martim viegas, Raimundo Viegas, D. Maior Viegas,ditos " de Sequeira" e um outro filho que as linhagens não citam, mas antes de 1220, juntamente com sua mãe, comprou em São Julião de Sequeira, herdades fureiras, que não pagavam foro à Coroa e "honravam" Martim Viegas. O mesmo fazia, em Santa Maria de Sequeira, outro notável fidalgo, com ele aparentado, D.Pedro Soares "Velho", que provavelmente é aquele que é referido no Nobiliário como o "Escaldado", por possuir poucas barbas.
Este, seria varão de D. Soeiro Nunes"Velho" e neto de D. Nuno Soares "Velho".Os Redondos foram também, cavaleiros de Sequeira, pois, o notável rico-homem D. João Peres Redondo era filho do citado D. Pero Soares "Escaldado" e de D. Maria Vasques, sua esposa. Este D.João Peres Redondo casou com D. Maior Peres Pereira e dela teve Gonçalo Anes Redondo que, por sua vez, casou com D. Urraca Fernandes de Andrade, filha de Fernão Peres de Andrade e de D .Maior Viegas de Sequeira, senhora da Quinta de Sequeira, nesta freguesia.
Esta, era filha do citado Raimundo Viegas de Sequeira e de sua mulher Maria Anes Raimundo Viegas. As Inquirições de 1220 falam deum certo reguengo "in Paazas, juxta turrem de Sequeira" e, note-se que, actualmente, a grafia "Passos" está errada, pois o topónimo refere a antiga torre senhorial da estirpedos Sequeiras, que já existia entre os séculos XII e XIII. No ano destas inquirições, era seu senhor, Diogo Viegas "de Sequeira". O Mosteiro de Tibães, que era padroeiro da paróquia de São Satunino de Sequeira, "cumaliis", possuía um casalna freguesia de Santa Maria e, a Sé de Braga, duas"partes" de outro.
Do património edificado, destacam-se várias casas solarengas ,algumas delas dotadas de capelas particulares: Casa e Capela de São Paio, a Casa Grande do Carvalho e a de Penavoente. |
| |
|
 |
|
 |
|