São Miguel de Acha
   
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Reorganização administrativa do território (Lei n.º 22/2012, de 30 de maio)
Freguesia: São Miguel de Acha

A Freguesia São Miguel de Acha não sofreu alterações


CONTACTOS
 
Morada Bairro do chão do castanheiro
Cód. Postal 6060 - 511 SAO MIGUEL DE ACHA
Telefone 277 937 034

   

EXECUTIVO DA JUNTA ASSEMBLEIA DA FREGUESIA
 
Presidente Ana Cristina dos Santos Milheiro
Secretário Alberto Milheiro Esteves Vaz
Tesoureiro Cecilia Patricia Martins Quintas
1º Vogal Alberto Umbelino Gonçalves
2º Vogal Sílvia Pires Nogueira
 
Presidente Adalgisa Patrícia Mendes Leitão Dias
Secretários Jorge Miguel Milheiro Pires /Inês Filipa Carvalho Raposo
Restantes
Elementos
José Anselmo Carreiro
Mário Alberto Chaves Magro

DESCRIÇÃO DA FREGUESIA
 
Uma pacata e simpática freguesia que se situa a 18 Km da sede de concelho.

Ao contrário da maioria das freguesias do concelho, S. Miguel D\'Acha não é um povoado muito antigo. Foi vigararia da Ordem de Cristo (no termo de Proença-a-Velha) e pertenceu à chamada Mesa da Consciência e Ordens. Tem como padroeiro S. Miguel (Arcanjo de Portugal).

A Capela da Nossa Senhora do Miradouro fica situada na artéria principal da aldeia e merece uma visita atenta. É um espaço verdejante muitas vezes utilizado como ponto de encontro. A casa da cultura, obra de singela beleza, foi inaugurada em Abril de 1998, promove eventos culturais e exposições de diversas temáticas.
A fachada da Igreja Matriz (meados do séc. XVIII) é de uma construção bonita assim como a torre sineira.

Pelas ruas, é fácil encontrar múltiplos jardins suspensos de distintas tonalidades. As crianças gostam particularmente, de fazer os trabalhos da escola ao ar livre, à soleira da porta.

Percorrendo a Rua do Rossio aproveite para se refrescar na Fonte com o mesmo nome, onde se encontram 4 tanques de roupa à disposição da comunidade. Bem perto, uma carroça de madeira, descansando de árduos trabalhos agrícolas, encostada ao muro de granito perante a indiferença dos que passam.A ponte de São Gens marca a entrada em terras de Idanha e, a breve trecho, nas de São Miguel d’Acha. A EN 233 segue para norte em direcção a esta última, acompanhando a encosta numa sucessão de curvas mais ou menos apertadas, as barreiras de São Miguel.
Para trás, deixamos o amplo vale onde confluem as ribeiras de Alpreade e da Caniça, interessante exemplo da acção do homem sobre a paisagem, com as terras de cultivo a envolver a linha sinuosa das árvores que definem as galerias ripícolas.
As encostas em redor não podiam oferecer maior contraste: se do lado de Oledo observamos o denso arvoredo feito de olivais e montado, de sobro e de azinho, a encosta de São Miguel d’Acha, mais abrupta e pedregosa, mostra um coberto vegetal mais redor e no meio da aldeia. Uma densa cintura de montado, hortas, pomares e olivais, a que se somam os jardins de algumas das velhas casas abastadas, onde palmeiras, tamareiras, magnólias, castanheiros e lilases da índia, araucárias e buganvíleas, muitos deles de porte notável, conferem uma nota exótica ao conjunto.
Os inúmeros vestígios arqueológicos ilustram uma longa história, ainda que pouco documentada. Os resultados desse percurso no tempo não se esgotam na aldeia. Os campos em redor revelam ao visitante atento testemunhos diversos, da presença romana às sepulturas escavadas na rocha, passando por um interessante conjunto de equipamentos rurais desactivados, onde, além da última estrutura perceptível de um lagar de azeite com pia de tracção hidráulica, se destacam os fornos de telha e os muros apiários, reflexos da importância que estas actividades aqui gozaram outrora.
A aldeia em si mesma é detentora de uma carga patrimonial notável, tanto a nível material, como imaterial. As implicações das mudanças registadas ao longo das últimas décadas não foram suficientes para deitar a perder o essencial da configuração urbana ou de velhas práticas culturais, com séculos de existência.
Na Malha urbana densa e sinuosa, os motivos de interesse são muitos: a antiga Câmara setecentista; os solares e mansões que, do século XVII ao século XX apresentam várias referências estilísticas, incluindo os ecos tardios do romantismo de oitocentos, raros na região, do pequeno Chalet que se esconde entre o arvoredo dos arredores da aldeia; a arquitectura popular, que se destaca pela diversidade da decoração das cantarias, de portados e janelas.
O domínio do sagrado merece aqui uma menção particular, pois a eles se deve muito do carácter peculiar de São Miguel se reveste. A começar pelo edificado. Um bom ponto de partida é a Sra. Do Miradouro, à beira da EN 233, junto à pequena ponte de guardas talhadas em cantaria de granito, com forma de assento de espaldar alto. A capela é representativa de uma tipologia arquitectónica comum nesta aldeia.
À excepção da de Sto. António, hoje demolida, todas as capelas daqui têm (Sra. Do Miradouro, Sta. Catarina e São Sebastião) ou tiveram alpendre (São Pedro).
Entre estas, destacam-se a Capela de N. Sra. Do Miradouro, seiscentistas, e a da Sta. Catarina, reconstruída no século XIX, cujo elegante alpendre de seis colunas altas foi lamentavelmente mutilado em tempos recentes, com o roubo de duas delas.
Sob vários aspectos, a Matriz constitui um dos motivos de interesse maior da povoação. Na actual configuração predominam as referências setecentistas, visíveis sobretudo ao nível da fachada e dos portados laterais, cuja composição e gramática decorativa os colocam num programa coevo de intervenções noutros lugares da região, nomeadamente Proença-a-Velha. No interior, o altar-mor barroco em talha dourada, que segundo se crê terá vindo da igreja do extinto convento de Sto. António de Idanha-a-Nova, é razão mais do que suficiente para uma visita.
A este conjunto de espaços liga-se um conjunto de práticas devocionais, ainda hoje muito vivas entre a população, algumas das quais singulares. O destaque maior cabe ao ciclo pascal e neste a duas manifestações em particular, de onde os géneros se excluem mutuamente: a encomendação das almas, entoada por mulheres vestidas de negro na noite das sextas-feiras de Quaresma em pontos altos da aldeia, incluindo a torre da igreja, onde, no final do cântico, tocam os sinos a dobrar como por morte de alguém: e o terço pelas ruas, entoado em voz alta por homens que percorrem a aldeia, parando junto dos oito nichos onde cantam os Passos da Via Sacra.
Testemunho deste apego às marcas de identidade local é o empenho que a comunidade tem posto na sua manutenção. São Miguel d’Acha tem sabido afirmar-se a partir da sua Matriz Cultural. Mistério? Mais um a somar aos muitos que a sua história nos devolve sob a forma rica das lendas que por aqui se contam, a começar pelo próprio nome da aldeia, herança remota de uma princesa moura.
 
 
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