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Reorganização administrativa do território (Lei n.º 22/2012, de 30 de maio)
Freguesia: Nogueira e Silva Escura |
Freguesia criada por agregação das extintas freguesias de: Nogueira, Silva Escura |
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CONTACTOS |
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Morada |
Rua do Calvário, n.º 380 |
Cód. Postal |
4475-463 Nogueira-Maia |
Telefone |
229617210 |
Fax |
229617219 |
Email |
jfnogueira@sapo.pt,juntasilvaescura@sapo.pt |
Site |
www.nogueiraesilvaescura.freguesias.pt
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Presidente
Ilidio Silva Carneiro
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Secretário
Luis Miguel de Ascenção Teixeira
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Tesoureiro
Maria Madalena Moutinho Nogueira Santos |
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Vogal
Nuno Ricardo Gomes Soares
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Vogal
Aldina Maria Martins Oliveira Prata
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Presidente
Abilio Machado de Araújo
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Secretário
José Manuel Peixoto Dias
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Secretário
Mariana Mota Santos
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Restantes Elementos
Vogal - Rui Cruz Andrade
Vogal - Manuel Marques Nogueira dos Santos
Vogal - Maria da Conceição Costa Carneiro
Vogal - José Maria Vinhas Pinheiro
Vogal - José Adelino de Sousa Gomes
Vogal - Anabela Monteiro da Silva M. Gadelho
Vogal - Joaquim Jorge Teixeira Pereira
Vogal - Vitor Daniel Martins Mota
Vogal - Nuno Miguel Pontes Moutinho
Vogal - Sandra Isabel Gonçalves Fernandes |
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DESCRIÇÃO DA FREGUESIA |
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Breve Resenha Histórica
No distrito do Porto, a cerca de 3 quilómetros da Maia, sede concelhia, está situada a freguesia de Silva Escura, no extremo Noroeste do concelho.
O seu orago é Santa Maria, mas apesar desta grande devoção à padroeira, são também celebrados na freguesia, Santo António, a 13 de Junho e Nossa Senhora da Conceição, em Agosto.
O povoamento de Silva Escura é bastante antigo e a julgar pelos nomes de alguns dos locais que a constituem, depreende-se que será anterior ao século XII, atingindo épocas proto-históricas, pelo menos. O próprio topónimo Silva Escura ascende a grande antiguidade, sendo Silva nome de planta, ou, nalguns casos, da invocação de Nossa Senhora da Silva. O qualificativo Escura vem de certa forma salientar a densidade da vegetação no local, por isso sombrio.
O documento mais antigo referente a Silva Escura é um diploma do ano de 906, que se refere a um contrato de divisão de bens da Igreja de Silva Escura entre os bispos D. Nausto de Coimbra e D. Sismando de Iria. De instituição paroquial anterior ao século XII, Silva Escura era nesta época constituída pelas villas rústicas de Devesa, Friães, Frijufe, Sá, Silva Escura e Taim, todas elas com os respectivos casais, mencionadas nas Inquirições de 1258. O senhorio destas villas pertencia em geral a fidalgos e cavaleiros -fidalgos, e no caso de Devesa e Friães era repartido com aqueles e com o Mosteiro de Santo Tirso e o cónego da Sé do Porto (Pedro Mendes), respectivamente.
Em 1258, era abade desta freguesia o padre João de Sá -e este de Sá não indica estirpe, mas a naturalidade (o lugar de Sá nesta freguesia). O Censual altimedievo da Sé portuense indica esta censoria episcopal, na ecclesia de Santae Mariae de Silva obscura: a terça das mortulhas, um moio de trigo, três de aveia, e dois de milho. O padroado da igreja que no século XIII se encontrava na posse só dos fidalgos, foi posteriormente repartido pelo papa, o bispo da diocese e o mosteiro de Santo Tirso, senhor aí de vários bens (doados antes de 1258, certamente pelos supracitados fidalgos). As três entidades apresentavam o abade alternadamente, com cerca de 500 mil réis anuais de rendimento.
Como património cultural e edificado a freguesia destaca-se a Igreja Paroquial, e como local de maior interesse turístico o Monte de Santo António.
A população de Silva Escura dedica-se essencialmente à metalomecânica, ao mobiliário, à indústria têxtil e à agro-pecuária. O artesanato de Silva Escura é bastante procurado, destacando-se entre outros, as famosas esculturas de santos em madeira. |
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