.:: Freguesia de Pínzio ::.
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A hoje muito progressiva freguesia de Pínzio, constituiu a fronteira-nascente-sul do concelho de Pinhel, criado por foral de D. Sancho I, em 1209. Na parte final daquela Carta de Alforria que o rei concedeu a Pinhel, determinam-se os diversos pontos que constituíam o concelho por ele criado e, ao encerrar, e no ponto final, está a referência: "...Daqui para a Atalaya de Tramaz em direcção Àtalaya de Algumir. D'aí ao cimo de Castanheyra, à Fonte dos Castelos".

O Rei Lavrador, D. Dinis, estando na Guarda, no dia 10 de Setembro de 1320, concede a Pinhel um foral, cujo texto, com poucas variantes é o de 1209, e os limites do concelho, são exactamente, como o primeiro documento os trazia.
Depois de criado o concelho do Jarmelo, Pínzio ficou dentro da sua área, até à extinção deste em 1853, passando a fazer parte do concelho da Guarda, mas o Decreto de 12 de Julho de 1895, voltou a colocá-lo de novo no concelho de Pinhel, e nele se mantém ainda.

Tem uma Filarmónica fundada há muitas dezenas de anos, que esteve inactiva durante muito tempo, mas que agora está novamente em serviço. Possui um Centro Social da Paróquia. O orago ou padroeiro foi desde sempre Santo António, e a igreja paroquial sob o título do santo titular, ergue-se a meio da povoação. É do tipo românico adiantado, de que é prova indelével, o portal de entrada virado a poente. Deve ter sido alterada muito posteriormente, e, como tantos outros, ostenta sobre o pórtico, onde devia estar uma rosácea ou um simples "olho de boi", uma inestética janela rectangular, como aconteceu a tantos outros templos da região de igual época, estragando a concepção original dos mesmos. Dá acesso ao pórtico uma escadaria semi-circular de vários degraus, com grande desnível para o lado sul.

Tinha noutros tempos, como "espectáculo para o povo", um popular "Auto de Santo António", que se apresentava ao ar livre, a última vez quando se estabeleceu o trânsito pela estrada para Pinhel, e depois dessa data munca mais foi apresentado.
Não tendo o brilho de um auto do mesmo gènero, da autoria de Gustavo de Matos Sequeira, que a Companhia do Teatro Nacional levou à cena no Adro da Sé de Lisboa, aquando do Centenário de Santo António, era uma peça de que se gostava e que divertia o público!
As suas terras a nascente da povoação, são banhadas pelas águas da Ribeira das Cabras, as quais tornam num verdadeiro vergel, e tem nele alguns moinhos ou azenhas.

A anexa das Cheiras, constituía ainda em 1758 uma paróquia sob o patrocínio do Divino Espírito Santo, e o templo situava-se em terrenos de outra anexa actual, chamada Miragaia.-
A outra anexa, Trocheiros, também constituía em 1758 uma freguesia, que estava sob o patrocínio de Nossa Senhora das Luzes, mas a sua igreja, estava situada em terrenos da Quinta da Abadia, e tem uma pequena capela ou oratório público, onde se venera uma típica imagem de estranha invocação, e de acentuado sabor medieval. Atentando-se bem, mais parece um daqueles ídolos indianos que, por vezes imagens televisivas nos mostram. Será!?
As anexas restantes, Abadia e Miragaia, não foram discriminadas nas "Memórias Paroquiais", não se sabe se por não serem então freguesias, ou, sendo-o, estivessem desprovidas de párocos, pois foi a estes que foram endereçados os Inquéritos, de que resultaram todas as informações, que nelas foram inseridas. Mas Abadia é hoje uma boa povoação, e possui desde os anos 40, uma pequena mas bela capela dedicada a Nossa Senhora de Fátima, construída por devoção de um natural, pessoa de muitas amizades na região, que foi Manuel dos Santos Saraiva, um negociante de mão-cheia nessa época.
E Miragaia, possui uma capela bastante vasta dedicada a S. Dâmaso, invocação muita rara em Portugal. Foi restaurada no ano de 1892 como se mostra numa inscrição nela existente.
 
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