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Resenha Histórica
 

Resenha Histórica

A união de freguesias foi constituída em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, pela agregação das antigas freguesias de Souto da Carpalhosa e Ortigosa  e tem a sede em SOUTO DA CARPALHOSA.
Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias). Acedido a 2 de fevereiro de 2013. 
 
SOUTO DA CARPALHOSA
O ano de criação da freguesia de Souto da Carpalhosa é desconhecido. Existem documentos datados de 1211 e 1218 que apontam a existência da freguesia do Souto, hoje Souto da Carpalhosa, contudo, não é encontrada qualquer referência à constituição efectiva desta freguesia. Sabe-se, através de "O Couseiro ou Memórias do Bispado de Leiria", que em 1218 já era freguesia. Pertencia ao Bispado de Coimbra e tinha como cura o cónego Estevão de Santa Cruz. Consta desta obra a transcrição da doação que certifica a existência desta freguesia. Consta desta obra a transcrição da doação que certifica a existência desta freguesia. "Pedro Mendes, e Pedro Vieira, e outros moradores fizeram doação duma propriedade, que tinham no lugar do Souto, ao prior e religiosos de Santa Cruz para nela se fazerem igreja e cemitério", lê-se.
Em 1218 o Souto já era um curato, pode-se perfeitamente admitir que a instituição paroquial era do início do século XIII ou até dos fins do século anterior. Tanto que o número especial de Leiria-Fátima (Órgão Oficial da Diocese) publicado pelo 450° Aniversário da Diocese de Leiria garante, com certeza, que a igreja de São Salvador do Souto foi fundada em finais de 1180 e entregue a sua administração aos cónegos de Santa Cruz, com a obrigação de ali construírem um cemitério. Tudo isto denuncia a sua funcionalidade com igreja paroquial, ou então que se pretendia que funcionasse como tal. Outro elemento que corrobora esta tese é a existência de uma convenção, datada de Dezembro de 1211, entre o mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e os clérigos de Leiria, que definia a repartição dos rendimentos no termo leiriense. Neste documento são referenciadas 10 paróquias, cinco urbanas e cinco rurais onde nesta última categoria figura a paróquia de São Salvador do Souto.
Em 1732 a freguesia de Souto da Carpalhosa tinha 2.007 habitantes. Registos paroquiais indicam que antes das invasões francesas, em Outubro de 1810, a população desta freguesia era de 2.798, sendo 1.343 depois da retirada das tropas francesas, em Junho de 1811. Tinha 3.716 habitantes em 1981 e em 2001 contaram-se 4.018.
 
EVOLUÇÃO
A existência desta freguesia data do século XIII, mas, actualmente, a sua área não corresponde à sua dimensão inicial. Resultante da dinâmica da população, bem como da reorganização episcopal, foram-se destacando novas freguesias.
Em 1589 foi desanexada a freguesia de Monte Redondo, que actualmente corresponde a três freguesias: Monte Redondo (1589), Coimbrão (1636) e Bajouca (1971).
Já no século XX surgem duas novas freguesias: a da Ortigosa em 1962 e a da Carreira em 1989.
 
ORTIGOSA
A freguesia de Ortigosa foi constituída a 2 de Outubro de 1962 englobando nove povoações. Com uma área de 14 km², os limites da freguesia tocam os limites das freguesias de Amor, Monte Real, Souto da Carpalhosa, Milagres e Regueira de Pontes.
 
Diversos cursos de água atravessam ou banham os terrenos desta freguesia como o rio Lis e os ribeiros de Ortigosa, de Monte Agudo, de Vale Casal, de Vale Bom e o de Souto da Carpalhosa. Foi a conjugação de toda esta preciosa água, com a constituição geológica do seu solo que originou uma grande fertilidade dos seus campos que permitiu que aqui se desenvolvesse desde muito cedo uma próspera agricultura.
 
Crê-se que a maior parte dos lugares desta freguesia terão feito parte do Reguengo do Ulmar, o que significaria que até 1291 os seus campos estariam permanentemente alagados, o que impedia a fixação das populações. Nesse ano D. Dinis ordenou aos monges agrónomos de Alcobaça a secagem desses autênticos pantanais que se converteram em férteis campos de cultura. A partir daí conheceria toda esta região de Ulmar um grande desenvolvimento.
 
A história de Ortigosa deve andar de mãos dadas com a de Souto de Carpalhosa, freguesia a que sempre pertenceu até à sua desanexação, e cuja existência deve remontar aos princípios do século XIII. O “Couseiro” cita uma doação feita em 1218 que atesta isso mesmo.
 
A mesma obra, escrita em 1636, falando das ermidas de Souto, diz que existia “outra no lugar de Ortigosa, invocação de Sancto Amaro, feito no anno de 1610; he de Romagem, e no seo dia se lhe fas festa, tem ali hum modo de feira; devotos a fabricão; poto que os moradores deste Lugar, e dos vizinhos são obrigados à fábrica della; a imagem do Sancto he de vulto. Por curiosiodade, mais de trezentos anos depois, sobre esta mesma capela, Gustavo Matos Sequeira anotava no Inventário Artístico de Portugal: “Er-mida de Santo Amaro – Fica no lugar da Or-tigosa. Tem altar-mor, dois colaterais, e dois nichos laterais, altos. É quase uma igreja”.
 
Mas o anónimo autor do “Couseiro” ainda referia outra capela num dos lugares da actual freguesia de Ortigosa. Era na povoação da Riva de Aves e sob “a invocação de Nossa Senhora da Victória, feita sendo bispo D. Frei António de Sancta Maria; a imagem he de vulto”. Em 1721, nas respostas enviadas à Academia Real da História aparecem vários dos lugares distribuídos por diferentes vintenas. Aliás uma delas constituía mesmo a “vintena de Ribeira D’Aves, situada ao Poente (de Leiria) e constava de 15 vizinhos e dizem os antigos que procede duma antiga cidade chamada Aves, que foi baptizada pelos mouros, e no mesmo lugar está uma ermida…e é confraria”. Desta vintena constavam ainda Ruiva-queira com 30 vizinhos e Lagoa com 35.
Analisadas as "Memórias Paroquiais de 1758", escritas pelo pároco do Souto verificam-se grandes disparidades, relativamente às informações de 1721, quanto ao número de vizinhos (fogos).
 
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