.:: Junta de Freguesia de Altares ::.
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Sede da Junta de Freguesia
 

A Junta de Freguesia possui sede própria desde 1962.

Funciona neste edifício o atendimento à população e público em geral, realizam-se as reuniões de Junta, assim como a Assembleia de Freguesia.

Outra funcionalidade é o atendimento ao lavrador.

Possui também uma secção de arrumos onde é guardado a louça e talheres que pode ser requisitada pela população aquando das Festas do Espírito Santo.

No andar superior funciona a Biblioteca da Freguesia cedida pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Os Altares são uma freguesia portuguesa do concelho de Angra do Heroísmo, ilha Terceira, com 26,04 km² de área e 884 habitantes (2001). Densidade: 33,9 hab/km².

 

Altares

 


Hidrografia

Apesar de atravessada por diversos cursos de água, a freguesia dos Altares é pobre em recursos hídricos já que as ribeiras existentes são hoje de carácter torrencial, correndo de forma efémera apenas após chuvadas intensas. Essa não era a situação nos tempos da colonização, já que a floresta e as turfeiras então existentes tinham um efeito regularizador mantendo pequenos caudais nas principais ribeiras durante quase todo o ano.

 

São as seguintes as ribeiras que atravessam a povoação (de leste para oeste):

  • Ribeira do Pamplona, que delimita a freguesia (e simultaneamente o concelho de Angra do Heroísmo) dos Arrochela;
  • Ribeira de Lapa, uma das mais caudalosas da freguesia;
  • Ribeira da Luz;
  • Ribeira de São Roque, junto da qual se ergue a igreja paroquial e se concentra a zona central da freguesia, designada por Lugar. Esta ribeira tem como afluente na sua margem esquerda a Ribeira das Lajinhas;
  • Ribeira dos Gatos.

História

Fundação
Situada em terrenos relativamente planos, com solos férteis, apesar de sita longe dos principais centros populacionais de Angra e da Praia, a região onde hoje se situam os Altares cedo foi colonizada. Dado o alcantilado das suas costas, acesso deverá ter sido feito a partir do porto dos Biscoitos, sito cerca de 6 km a leste, e a partir da colónia inicial fundada junto das ribeiras perenes das Quatro Ribeiras. O arroteamento dos terrenos, a julgar pela estrutura fundiária e pela morfologia dos cerrados, deve ter prosseguido de leste para oeste, sendo a zona ocidental, e aquela onde hoje se situa a freguesia do Raminho, a última a ser povoada.

Não se conhece a data de elevação da paróquia, apenas se sabendo que foi em data anterior a 1480, dado que naquele ano já tinha pároco. Com base na data de colonização da ilha e pelo que é conhecido da sua progressão ao longo da costa norte, as primeiras dadas na zona deverão ter ocorrido por volta de 1460, com a povoação a estruturar-se no último quartel do século XV.

O centro da freguesia, com a sua igreja paroquial, instalou-se nas margens da Ribeira de São Roque, imediatamente a jusante da confluência da Ribeira das Lajinhas, que ao tempo, dada o coberto vegetal e a presença de largas turfeiras na zona alta, eram perenes. Esta dependência das ribeiras deve-se à escassez de águas superficiais que resulta da geologia da região, já que as nascentes existentes se situam nas faldas da Serra de Santa Bárbara, a mais de 4 km de distância e em zonas que, pela sua altitude e consequente clima, não são habitáveis.

Em 1612 possuía 200 fogos e em 1838 contava com 2232 habitantes e 479 fogos. Denotar que pertenceu ao concelho da Praia da Vitória até 1870, altura em que o concelho de S.Sebastião foi extinto e passou a pertencer ao concelho de Angra.

A evolução da freguesia dos Altares foi desde cedo marcada pela emigração, primeiro para o Brasil, depois para os Estados Unidos da América e finalmente para o Canadá. Ao longo do século XX, a população da freguesia foi controlada pelas políticas de imigração dos Estados Unidos: a entrada em vigor do Johnson-Reed Act, fixando quotas que excluíam quase totalmente os cidadãos portugueses, restrição que se prolongou até depois da Segunda Guerra Mundial.

No caso dos Altares, a emigração para os Estados Unidos da América dirigiu-se essencialmente para a Califórnia, formando um numerosa e influente colónia no vale de San Joaquin e em torno da cidade de Artesia, localidade onde hoje residem mais altarenses e seus descendentes do que na freguesia de origem.

A actividade económica dominante ao longo dos tempos foi a agricultura e pecuária, tendo esta dominado os últimos 50 anos.

 

Personalidades
Os Altares têm contribuído com diversas personalidades para a vida cultural, social e política, entre as quais:

  • Inocêncio Romeiro Enes
  • Manuel Cardoso do Couto
  • Frederico Coelho de Melo

População:
Altares é uma freguesia rural açoriana pertencente ao concelho de Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. Possui de área cerca de 31,20 km quadrados. A população no ano de 2009 conta com cerca de 950 habitantes, dos quais 830 são eleitores, sendo que nos censos de 2001 registava-se uma população de 884 habitantes.

 

Geografia:
Localizando a freguesia na ilha Terceira esta situa-se a noroeste da ilha Terceira, sendo a norte com o mar, a leste com a freguesia dos Biscoitos, concelho da Praia da Vitória, a oeste com a freguesia do Raminho, e a sul e sudoeste com a Caldeira de Santa Bárbara e o interior da ilha.Ocupa parte do maciço da Caldeira de Santa Bárbara, que estende-se desde o interior desta até ao mar e entre a Ribeira dos Gatos e Canada dos Morros.

O aglomerado habitacional situa-se na baixa vertente a uma altitude de 120 a 130 metros.

A freguesia é percorrida por várias ribeiras que apenas possuem leito ocasionalmente, são elas a Ribeira de S.Roque, dos Gatos, Lajinhas, da Lapa, Canada do Rebolo e Pamplona.

Tem o seu ponto mais elevado no Pico Rachado - 827 metros.

A costa é formada por rochas traquíticas e andesíticas tendo uma altura que oscila entre 30 e 50 metros face ao nível do mar, sofrendo no entanto uma forte erosão das ondas do mar, sendo exemplo disso o Pico Martim Simão - 153 metros de altura.

Situa-se a 19 km da cidade Angra do Heroísmo.

 

Lugares:
A freguesia conta cinco lugares relativamente diferenciados:

  • Arrochela, no limite leste da freguesia, um povoado cuja maior parte das habitações se situa em território dos Biscoitos e cuja população está ligada àquela freguesia;

  • Achadas, uma região plana sita a leste do centro da freguesia, incluindo o lugar da Fonseca e a Canada do João Borges;

  • Canada do Rego, um prolongamento da freguesia para o interior da ilha ao longo da estrada que se dirige para Angra do Heroísmo;

  • O Lugar, o centro da freguesia, é caracterizado pela igreja paroquial e possui is seguintes lugares: Patim, Canada do Pelame, a Canada das Cales, a Canada do Saco, a Canada dos Engenhos e a Rua Nova, onde se localiza a igreja paroquial.

  • Ribeira dos Gatos e Canada dos Morros sito nas margens da ribeira do mesmo nome. O nome da ribeira deriva de um dos descendentes de Fernando Anes Gato, que teve terras naquela zona.Canada dos Morros, inclui Cruz do Marco, a Vinha Velha e a Silveira.


Economia:
A actividade económica nos Altares baseou-se ao longo dos séculos na agro-pecuária, inicialmente na cultura do pastel (de que a freguesia foi um dos principais centros de cultivo nos Açores), depois na do trigo, na do milho e na da batata-doce (para fabrico de álcool).

Mais recentemente a bovinicultura leiteira com base na pastagem e na produção de milho para forragem domina a economia da freguesia, hoje uma das mais produtivas bacias leiteiras dos Açores.

Outra actividade importante na freguesia é a carpintaria e a marcenaria, áreas onde tradicionalmente foram frequentes as pequenas oficinas.

No cume do Pico Matias Simão, aproveitando um cruzeiro ali erecto, existiu nas décadas de 1950 e 1960 uma vigia da baleia, ligada à actividade de caça à baleia centrada no porto dos Biscoitos.

Na zona das Achadas, no sopé do Pico Matias Simão, existem depósitos de barro de relativa qualidade, utilizado para o fabrico de telha. Os telhais artesanais dos Altares, ligados a outros similares existentes na Praia da Graciosa, foram dos últimos a encerrar nos Açores, ainda fabricando ocasionalmente algumas telhas para reposição de telhados antigos.

 


 
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