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Segunda-Feira, 16.6.2025
 
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Farmácias
Os moinhos de Sandim
Roteiro dos moinhos de sandim
Os moinhos foram um factor económico muito importante no desenvolvimento económico e social de Sandim.
O Mosteiro de Vila Cova das Donas manteve arrendados inúmeros moinhos e pisões a gerações sucessivas, privilégio bastante desejado.
Infelizmente, os nossos tempos não se compadecem com ideias românticas. levando as pessoas a abandonarem as artes tradicionais.
Temos, pois, obrigação de não deixar cair no esquecimento algo que faz parte da nossa história colectiva.

 

 

Descrição Pormenorizada (clique aqui para ver o mapa)

Abandone o seu automóvel no Largo do Mosteiro e comece um revigorante passeio.

Ligeiramente retirado para sul encontra o que resta do Mosteiro de Vila Cova das Donas. Este Mosteiro foi o principal pólo de povoamento desta região após a reconquista cristã por volta do século XI. Do mosteiro beneditino apenas resta a capela-mar hoje transformada em humilde capela.

Por detrás da capela nasce um caminho público, o qual, um pouco mais à frente, acompanha uma linha de água, sempre junto ao muro, até à Rua dos Fornos. É um bonito trecho pelo meio dos campos, alguns ainda em uso.

Perto está a Escola Primária de Sá onde os professores e seus alunos trabalham uma horta com culturas tradicionais I(por ex. linho e milho) e recuperaram um espigueiro e uma eira.

Da Rua dos Fornos siga para a Rua das Arroteias atravessando a Estrada Nacional 222 junto à antiga escola transformada em santuário de cultura popular.

Esta descida para o rio já possibilita um primeiro contacto com a fauna e flora, com a paisagem a mudar radicalmente.

Ao fundo, na zona das Arroteias, depara com um enorme moinho compreendendo dez rodízios bastante arruinados que está situado num belo local...

Seguindo na direcção da nascente do rio, ao longo do canal, logo a seguir a um açude, avistará na margem oposta um outro moinho com as mesmas dimensões do anterior, também em estado decrépito. Aqui observe os castanheiros, carvalhos, sobreiros, pereiras bravas e os introduzidos eucaliptos e acácias (austrálias), e pode ouvir, misturado com o suave marulhar do rio, o alegre chilrear da passarada.

Em tempos este Rio Uíma era afamado pelas suas trutas e bogas. A poluição levou tudo. A falta de melhor imagine-as saltando o açude ou abocanhando um insecto incauto.

Seguindo até à ponte de madeira pode cruzar o rio para observar de perto o Moinho de Gassamar, uma dessas relíquias, esta ainda em actividade, assim como o canal tributário com o seu belo conjunto de pontezinhas em pedra.

De regresso à ponte temos em frente um caminho a subir que conduz, a cinquenta metros, à Fonte das Arroteias, uma boa e procurada água.

O percurso segue então pelo caminho da esquerda na ponte.

Mergulha num belo bosque desembocando, mais à frente, num caminho carreteiro que o conduz a uma ponte, a Ponte de Carro. Este caminho seria a antiga estrada Porto-Viseu provavelmente de origem romana. Ao lado situa-se o hipódromo de Sandim.

Logo em seguida encontra outro moinho, o Moinho da Ribeira, desactivado, com as suas mós encostadas à parede.

Ao chegar à estrada continue o percurso paralela­mente ao rio até à Ponte de Sá, onde avulta a antiga fábrica de papel. Desfrute da beleza, bucolismo e calma que se desprendem do local antes de seguir em frente, pela estrada, até à casa da curva onde deve pedir ao sr, Manuel Príncipe que lhe faculte a visita ao seu conjunto de três moinhos.

Na casa contígua mora o sr. José Ramos, conhecido por sr Batista, que mantém com um carinho vigilante o seu moinho e canal em perfeitas condições de funcionamento.

Este local, Chão de Moinhos, espicaça-nos a imaginação "Quase que se vê o valente moço da lenda trabalhando arduamente para resgatar a princesa moura à sua triste condição" (ler a Lenda de Sandim - "A Moura Encantada") .

Continuando pela estrada e cruzando mais uma vez o Rio Uíma, sobe-se, tomando logo à direita um caminho entre muros.

Mas antes é obrigatório um desvio de uma vintena de metros para espreitar "O Engenho", uma antiga fábrica de papel, cuja força motriz foi a água do rio e onde se produziu o primeiro papel selado do nosso país, vai para duzentos anos.

Essa fábrica, com dois moinhos e uma ponte, em propriedade privada, fazem um magnífico conjunto

Seguindo pelo caminho já descrito, vai em direcção a Mourile (como dizem na região) ou Mourilhe (como está registado na carta militar) por um caminho que vai passar junto de outra afamada fonte, a Fonte de Mourile.

Chegando à Rua das Cavadinhas, recentemente alcatroada, encontra pouco mais adiante a estrada para Sanguedo que provém do Largo do Mosteiro, local de onde partiu há algum tempo...
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