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Reorganização administrativa do território (Lei n.º 22/2012, de 30 de maio)
Freguesia: Sé
Novo Nome: Santa Maria Maior,

Freguesias agregadas: Castelo, Madalena, Mártires, Sacramento, Santa Justa, Santiago, Santo Estevão, São Cristovão e São Lourenço, São Miguel, São Nicolau, , Socorro

CONTACTOS
 
Morada Rua Augusto Rosa, 66, 1º Dto
Cód. Postal 1100-059 Lisboa
Telefone 218869558

   


DESCRIÇÃO DA FREGUESIA
 
Situada na zona mais antiga de Lisboa, a Freguesia da Sé remota a sua criação paroquial ao ano de 1150. Logo após a tomada de Lisboa, em 1147, D. Afonso Henriques mandou arrasar uma mesquita sobre cujos restos se construiu a igreja matriz que seria elevada a catedral metropolitana por D. João I, em 1393.

  Também designada por Igreja de Santa Maria Maior, a Sé é o monumento mais antigo e venerável da cidade, símbolo da arquitectura medieval religiosa. Único monumento lisboeta de fundamento românico, é também filão de jazidas arqueológicas da ocupação romana, visigótica e árabe. Apareceram há pouco vestígios da antiga mesquita, construída entre os séculos IX e X. Foram descobertos no jardim do claustro, construído ao tempo de D. Dinis. O arqueólogo responsável pela escavação, José Luis de Matos, apoia-se no texto do cruzado Osberno, referindo que a grande mesquita de Lisboa era vermelha: uma das paredes ainda apresenta esse pigmento. Foi escavada a zona das abluções e descobertas moedas árabes de prata. As obras de construção da Sé prolongaram-se por todo o século XII, recebendo acrescentos logo nos séculos XIII e XIV. São desta época o claustro, a Capela de Bartolomeu Joanes, a actual capela-mor, o deambulatório e as capelas absidais. O terramoto de 1755 arruinou-a! profundamente, tendo-se então desmoronado a torre sineira sobre o cruzeiro e parte da torre sul. O restauro a que foi sujeita já no século, dirigido pelo arquitecto António do Couto, procurou refazer o primitivo programa românico-gótico, retirando-lhe a decoração barroca seiscentista. A fachada principal mostra-se imponentemente fortificada nos merlõs que coroam os grossos panos das torres sineiras.

  Na Igreja da Sé há a considerar as suas fachadas principal e laterais, as torres, as naves, o tarnsepto, a capela-mor, o deambulatório, as capelas afonsinas, o claustro de D. Dinis, as várias dependências, tais como a sacristia e a casa do capítulo (antiga), as capelas de Bartolomeu Joanes e de S. Vicente. Merecem ainda grande atenção o Museu do Tesouro da Sé, constituído por algumas peças notáveis, e o cofre de madrepérola que guarda as relíquias de S. Vicente, padroeiro da cidade.

  Durante o período das obras, após o terramoto, a freguesia eclesiástica esteve instalada em templos, sucessivamente: ermida de Nossa Senhora da Glória, Igreja de S. José, do Menino Deus e de S. Roque; em 24 de Dezembro de 1781 voltou à Sé. À Freguesia da Sé foi mandada anexar à de S. João da Praça, em 1885.

  Depois de se passar a Sé, num pequeno largo à direita, está a Igreja de Santo António, dedicada ao padroeiro da cidade. Trata-se de um lugar de culto erguido sobre a casa onde, segundo a tradição, nasceu em 1195 Fernando de Bulhões, que em religião se haveria de chamar António, um dos mais ilustres filhos de Lisboa. Foi reconstruída segundo risco de Mateus Vicente de Oliveira, em 1767, no local do templo manuelino, destruído pelo terramoto. A fachada principal, voltada a poente, precedida por uma escadaria aberta em leque, é flanqueada por pilastras jónicas, divididas em três panos por colunas da mesma ordem, que enquadram os vãos das portas e janelas, dispostos em dois andares, e coroada por frontão contracurvado, com grande janelão aberto no tímpano. A fachada sul repete o enquadramento por pilastras jónicas geminadas, conferindo ao conjunto aspecto gracioso e elegante. O interior, com decoração neoclássica, é revestido de bonitos mármores e contém alguns quadr! os de Pedro Alexandrino. Na porta ao lado, está o Museu Antoniano. Não longe desta igreja, no fim da Rua de S. João da Praça, encontra-se outro templo ligado à história do Santo e construído sobre uma ermida que o pai Bulhões edificou invocando a degolação de S. João Batista e em agradecimento por se ter reconhecido a sua inocência.

  Um pouco mais à frente do Terreiro do Trigo está o Chafariz d' El-Rei, que terá sido o primeiro público na cidade, aproveitando as excelentes águas da encosta de Alfama. Há quem diga que a origem e aproveitamento desta fonte devem remontar à dominação romana. Sabe-se que sofreu obras no reinado de D. Afonso III, no século XVI e no XVIII, passando então a dispor de bicas. Cada bica era exclusiva de seu grupo social, não esquecendo os mareantes. No século XIX foi rematada a platibanda e colocados os pináculos e urnas. Adossado à Muralha Fernandina, do lado exterior, constitui, com o seu alçado cenográfico, uma agradável composição arquitectónica classicista.
 
 
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