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Reorganização administrativa do território (Lei n.º 22/2012, de 30 de maio)
Freguesia: Golegã |
A Freguesia Golegã não sofreu alterações
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CONTACTOS |
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Morada |
Largo Paços Concelho |
Cód. Postal |
2150-105 GOLEGA |
Telefone |
249 977 358 |
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EXECUTIVO DA JUNTA |
ASSEMBLEIA DA FREGUESIA |
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Presidente |
Constantino Gaudêncio Lopes |
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Secretário |
Alam Pereira |
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Tesoureiro |
Márcio Augusto Lopes Moço |
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Presidente |
Joaquim Jorge Pescador Galrinho |
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Secretários |
Carlos Jorge Azevedo Gonçalves / António Manuel Ludovino Nunes Duarte |
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Restantes
Elementos |
Carla Alexandra Martins Silva Ferreira, Maria Amélia Pereira Duarte, António Manuel Sampaio Caixinha. |
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DESCRIÇÃO DA FREGUESIA |
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RESENHA HISTÓRICA
A história desta maravilhosa terra chamada Golegã e da sua fundação, remonta aos princípios da Nacionalidade, ao período de D. Afonso Henriques ou de D. Sancho I.
As origens desta vila antiga e senhora dos mais férteis campos ribatejanos é explicada pelos velhos coreógrafos portugueses como tendo nascido do esforço de uma única mulher, que vinda da Galiza, no tempo dos primeiros reis, aqui terá fundado uma estalagem ou pousada de viandantes, aproveitando assim a situação privilegiada desta terra junto à Estrada Real.
A estalagem rapidamente terá prosperado e ganho prestígio em toda a região, passando a ser conhecida como a "Venda da Galega", expressão que a metamorfose do tempo levaria a transformar-se em "Vila Galega", acabando mesmo por gerar definitivamente, num período muito mais tardio, o topónimo "Golegã", nome que chegaria aos nossos dias.
Lenda ou verdade histórica? O Brasão oficial antigo confirma com símbolos, tão simples como expressivos, esta origem etimológica: mostra, num campo verde (que representa a fertilidade do solo), a bela mulher galega que um dia decidiu abrir uma estalagem nesta terra e o seu canjirão (vasilha grande, com bico, usada para o vinho) de taberneira pendente na mão direita. Durante os primeiros séculos da Monarquia, a Golegã transformou-se num povoado de relativa importância, assumindo grande protagonismo na região em finais do século XV. Durante o reinado de D. Manuel, a corte portuguesa tinha o hábito de passar o período estival em Almeirim, o que levou os expeditos Goleganenses a estabelecer boas relações comerciais com o povoado vizinho.
Assim, Almeirim passou a ser um mercado privilegiado para o escoamento dos produtos agrícolas produzidos na antiga "Vila Galega", que nunca deixou de abastecer, de forma farta e lucrativa, a família real durante o curto veraneio da corte.
Foi durante um desses períodos de veraneio - num dos primeiros anos do século XVI - que o rei "Venturoso" visitou a Golegã, onde se deparou com grandes festas e aclamações, uma vez que o povo tinha sido prevenido de antemão de tão real visita. Admirado com tal recepção e euforia popular, o rei
percorreu placidamente a localidade, dando-se conta que a pobre ermida, onde funcionavam os serviços paroquiais, era insuficiente para abrigar a população que crescia demo graficamente de uma forma significativa. Findas as suas orações na humilde ermida, a real personagem anunciou o propósito de mandar edificar, para substituir o pequeno templo, uma igreja que deveras estimulasse a fé que a Deus e si próprio era devida.
E a promessa não seria em vão... os trabalhos principiaram logo que Diogo Boytac, que na época enobrecia a arte portuguesa, concluiu a traça idealizada pelo monarca. Assim, entre Santarém e Tomar nasceria um novo monumento que honraria toda a terra ribatejana
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