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CONTACTOS |
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Morada |
Rua Timor Lorosae, n.º 2 |
Cód. Postal |
2120-100 Salvaterra De Magos |
Telefone |
263504415 |
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Presidente
João Nunes da Silva Santos
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Secretário
José Gaspar dos Santos Silva
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Tesoureiro
Nelson Daniel Guerra Rodrigues |
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Presidente
Vitor Arinto Tito Gonçalves
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Secretário
Nuno Manuel Ramalho Ferreira
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Secretário
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Restantes Elementos
José Manuel da Luz Ferreira - Arménio Fernando Paiva Andrade - José Carlos Nunes Jorge - Maria José Mestrinho Duarte Madeira dos Santos - Ana Paula Neves Silva Cardoso |
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DESCRIÇÃO DA FREGUESIA |
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A Freguesia de Salvaterra de Magos é sede do Concelho homónimo, no distrito de Santarém, e situa-se numa vasta e fértil planície junto ao rio Tejo, tendo por orago S. Paulo.
O povoamento de Salvaterra de Magos é bastante remoto, a julgar pela proximidade com os vestígios arqueológicos encontrados em Muge, no que se designa por Complexo Mesolítico de Muge, que integra os concheiros do Cabeço de Arruda, Moita do Sebastião e Cabeça da Amoreira, e que são uma das mais importantes estações arqueológicas da pré-história portuguesa. A presença romana tem também significado, nomeadamente na zona do Porto de Sabugueiro e continua na memória do povo da freguesia de Salvaterra de Magos, a ponte romana.
Antiga vila realenga, foi durante. séculos o local predilecto da corte e dos reis portugueses, que aqui ocupava os seus tempos de lazer. A sua origem como aglomerado urbano remonta ao séc. XIII, quando o Rei D. Dinis lhe outorga Foral, em 1 de Ju1ho de 1295, e doou a vila ao Bispo de Lisboa, que um ano depois ali mandou construir a igreja da nova paróquia. Este fora1 foi posteriormente confirmado pelo Foral Novo de D. Manuel I, a 20 de Agosto de 1517.
Foi em Salvaterra de Magos, que teve lugar um dos episódios marcantes da história medieval portuguesa, nomeadamente a assinatura do Tratado de Salvaterra de Magos, em 2 de Abril de 1383 (contrato de casamento de D. Beatriz, filha de D. Fernando I, com D. João I de Castela). Este tratado teve repercussões na crise de 1383-85.
Salvaterra de Magos foi comenda e Senhorio dos Condes da Atalaia, o Senhorio da Vila pertenceu sucessivamente ao Infante D. Fernando, Rodrigo Afonso, Pedro Correia e a D. Nuno Manuel.
Em 1502, o Infante D. Luís, filho de D. Manuel I é nomeado Senhorio da Vila de Salvaterra de Magos e manda reconstruir o Paço Real. É ao Infante D. Luís que se deve a construção da Capela Real, verdadeira jóia da arquitectura renascentista.
A época áurea do Paço decorre em pleno reinado de D. José I, nos primeiros anos da década de cinquenta, do Séc. XVIII em que um vasto plano de remodelação e ampliação se inicia, incluindo a construção de uma nova e sumptuosa Casa da Ópera. É também neste século que se edifica o Palácio da Falcoaria Real, que tem como protótipo de construção as falcoarias holandeses, dado que em 1752 chegaram a Salvaterra de Magos, dez Mestres falcoeiros para ensinar esta arte.
O terramoto de 1755, viria a provocar consideráveis estragos no Paço, no ano imediato e durante 4 anos nele decorreram obras de profundo restauro, dirigidas por Carlos Mardel e Ludovice - 2 nomes ligados a grandes empreendimentos arquitectónicos na Lisboa Pombalina.
Com a ausência da Família Real no Brasil, devido às invasões francesas, no início do séc. XIX, o Paço sente o efeito da ausência dos monarcas e começa a entrar num lento processo de decadência, que será agudizado em 17 de Setembro de 1817, quando um violento incêndio det1agrou na sala dos archeiros e que se propagou a grande parte do Paço.
Hoje em dia, a Vila de Salvaterra de Magos soube preservar e potencializar o seu passado glorioso, são vários os monumentos dessa época áurea: Capela Real, Igreja Matriz, Igreja da Misericórdia, Celeiro da Vala e o Palácio da Falcoaria.
Fortemente influenciada pelo Rio Tejo, que ciclicamente transborda as terras, provocando-lhes a fertilidade, a agricultura encontrou um excelente veículo para o seu desenvolvimento. Mas é também devido ao Rio Tejo, que se criou um dos aglomerados urbanos mais peculiares da freguesia - a aldeia avieira do Escaroupim, onde a epopeia dos avieiros - "os nómadas do Tejo", retratados por Alves Redol se mantém viva, numa visita ao Núcleo Museológico do Escaroupim - Casa Típica Avieira.
Situado em pleno coração da lezíria ribatejana, Salvaterra de Magos, revela-nos todo o seu esplendor e beleza de um local único, onde a natureza, o Homem e o passado histórico, coabitam em perfeita harmonia. |
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