Salvaterra de Magos
   
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Reorganização administrativa do território (Lei n.º 22/2012, de 30 de maio)
Freguesia: Salvaterra de Magos
Novo Nome: União das freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra,

Freguesias agregadas: Salvaterra de Magos, Foros de Salvaterra

CONTACTOS
 
Morada Rua Timor Lorosae, n.º 2
Cód. Postal 2120-100 Salvaterra De Magos
Telefone 263504415

   

EXECUTIVO DA JUNTA
 
Presidente
João Nunes da Silva Santos
Secretário
José Gaspar dos Santos Silva
Tesoureiro
Nelson Daniel Guerra Rodrigues
 
 

 
ASSEMBLEIA DA FREGUESIA
 
Presidente
Vitor Arinto Tito Gonçalves
Secretário
Nuno Manuel Ramalho Ferreira
Secretário

 
 
Restantes Elementos
José Manuel da Luz Ferreira - Arménio Fernando Paiva Andrade - José Carlos Nunes Jorge - Maria José Mestrinho Duarte Madeira dos Santos - Ana Paula Neves Silva Cardoso
 

DESCRIÇÃO DA FREGUESIA
 
A Freguesia de Salvaterra de Magos é sede do Concelho homónimo, no distrito de Santarém, e situa-se numa vasta e fértil planície junto ao rio Tejo, tendo por orago S. Paulo.
O povoamento de Salvaterra de Magos é bastante remoto, a julgar pela proximidade com os vestígios arqueológicos encontrados em Muge, no que se designa por Complexo Mesolítico de Muge, que integra os concheiros do Cabeço de Arruda, Moita do Sebastião e Cabeça da Amoreira, e que são uma das mais importantes estações arqueológicas da pré-história portuguesa. A presença romana tem também significado, nomeadamente na zona do Porto de Sabugueiro e continua na memória do povo da freguesia de Salvaterra de Magos, a ponte romana.
Antiga vila realenga, foi durante. séculos o local predilecto da corte e dos reis portugueses, que aqui ocupava os seus tempos de lazer. A sua origem como aglomerado urbano remonta ao séc. XIII, quando o Rei D. Dinis lhe outorga Foral, em 1 de Ju1ho de 1295, e doou a vila ao Bispo de Lisboa, que um ano depois ali mandou construir a igreja da nova paróquia. Este fora1 foi posteriormente confirmado pelo Foral Novo de D. Manuel I, a 20 de Agosto de 1517.
Foi em Salvaterra de Magos, que teve lugar um dos episódios marcantes da história medieval portuguesa, nomeadamente a assinatura do Tratado de Salvaterra de Magos, em 2 de Abril de 1383 (contrato de casamento de D. Beatriz, filha de D. Fernando I, com D. João I de Castela). Este tratado teve repercussões na crise de 1383-85.
Salvaterra de Magos foi comenda e Senhorio dos Condes da Atalaia, o Senhorio da Vila pertenceu sucessivamente ao Infante D. Fernando, Rodrigo Afonso, Pedro Correia e a D. Nuno Manuel.
Em 1502, o Infante D. Luís, filho de D. Manuel I é nomeado Senhorio da Vila de Salvaterra de Magos e manda reconstruir o Paço Real. É ao Infante D. Luís que se deve a construção da Capela Real, verdadeira jóia da arquitectura renascentista.
A época áurea do Paço decorre em pleno reinado de D. José I, nos primeiros anos da década de cinquenta, do Séc. XVIII em que um vasto plano de remodelação e ampliação se inicia, incluindo a construção de uma nova e sumptuosa Casa da Ópera. É também neste século que se edifica o Palácio da Falcoaria Real, que tem como protótipo de construção as falcoarias holandeses, dado que em 1752 chegaram a Salvaterra de Magos, dez Mestres falcoeiros para ensinar esta arte.
O terramoto de 1755, viria a provocar consideráveis estragos no Paço, no ano imediato e durante 4 anos nele decorreram obras de profundo restauro, dirigidas por Carlos Mardel e Ludovice - 2 nomes ligados a grandes empreendimentos arquitectónicos na Lisboa Pombalina.
Com a ausência da Família Real no Brasil, devido às invasões francesas, no início do séc. XIX, o Paço sente o efeito da ausência dos monarcas e começa a entrar num lento processo de decadência, que será agudizado em 17 de Setembro de 1817, quando um violento incêndio det1agrou na sala dos archeiros e que se propagou a grande parte do Paço.
Hoje em dia, a Vila de Salvaterra de Magos soube preservar e potencializar o seu passado glorioso, são vários os monumentos dessa época áurea: Capela Real, Igreja Matriz, Igreja da Misericórdia, Celeiro da Vala e o Palácio da Falcoaria.
Fortemente influenciada pelo Rio Tejo, que ciclicamente transborda as terras, provocando-lhes a fertilidade, a agricultura encontrou um excelente veículo para o seu desenvolvimento. Mas é também devido ao Rio Tejo, que se criou um dos aglomerados urbanos mais peculiares da freguesia - a aldeia avieira do Escaroupim, onde a epopeia dos avieiros - "os nómadas do Tejo", retratados por Alves Redol se mantém viva, numa visita ao Núcleo Museológico do Escaroupim - Casa Típica Avieira.
Situado em pleno coração da lezíria ribatejana, Salvaterra de Magos, revela-nos todo o seu esplendor e beleza de um local único, onde a natureza, o Homem e o passado histórico, coabitam em perfeita harmonia.
 
 
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