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MARGARIDE (Stª Eulália)
História Em 1059 é identificada como Vila de Margaride ou Vila Margariti. Em 1112 por S. Félix do Monte e em 1258 por S. Félix de Margaride, em 1290 por Santa Eulália de Margaride. Em 1343 identifica-se novamente por S. Félix de Margaride, nome que ficou até ao século XVI (...) (Fernandes,M.Antonino, Felgueiras de Ontem e de Hoje, p. 74-77) A freguesia é hoje em dia essencialmente urbana, confundindo-se com os limites da sede concelhia. Os seus primórdios históricos remetem-nos para um período anterior à Nacionalidade, quando, em 1059, era denominada Villa Margariti. A atual designação data do século XVI e o nome de Margaride terá alegadamente sido atribuído em honra de um colono cristão. Falar em Margaride em termos de história, obriga a falar do Monte de Santa Quitéria, Monte-Jardim-Varanda multifacetado de Felgueiras. Saliente-se a existência de dois originais retábulos colaterais à Capela de Santa Quitéria, um dedicado à imagem da Santa e outro aos irmãos da Confraria. Ao seu redor existe um vasto jardim com a estátua da Virgem ao centro e várias capelas na encosta do Monte. Faz também parte do património cultural desta freguesia, a antiquíssima Capela de Santa Maria de Padroso, de construção simples e estilo românico, e como referência gastronómica o célebre pão-de-ló de Margaride. Margaride é a sede do concelho de Felgueiras, elevada à categoria de cidade em 13 de Julho de 1990. Com uma área de 5,8 Km2, Margaride conta com uma população residente de 9541 habitantes.
VÁRZEA
História O nome de Várzea, do pré-romano VARCENA, que significa "campina cultivada". Aparece pela primeira vez em 1059, já como freguesia, mas apenas citada pelo nome do seu orago, S. Jorge. Contudo, em 1144 é o seu topónimo Varcena que sobressai (...) (Fernandes, M.Antonino, Felgueiras de Ontem e de Hoje, p.116-117) Do pré-romano Varcena, que significa «campina cultivada», por ser terra de chã e de rico húmus, nasceu o topónimo desta localidade. A sua origem é remota. Recorrendo a documentos antigos, tem-se que em 1059 surge como freguesia, contudo apenas citada pelo nome do seu Orago, São Jorge. O padroeiro é São Jorge, apesar de vir referido nas Inquirições de 1282, como padroeiro São Paio. Realiza-se nesta freguesia uma importante feira a 23 de Abril, tendo uma parte religiosa e a sua inerente parte comercial. As indústrias do calçado e seus componentes permitem que a freguesia empregue uma grande parte da mão-de-obra que aqui vive. Lugares como "Vinha", "Souto", "Monte", "Moínho" ou "Gandra" sugerem-nos um espaço rural e campesino, assim como o próprio nome de "Várzea", originado pelo topónimo pré-romano "Varcena", significando "campina cultivada", mercê da fertilidade das suas terras e riqueza do seu subsolo. É uma freguesia com 2,8Km2 e uma população residente de 2412 habitantes.
LAGARES
História Reza a história que a antiga freguesia de S. Veríssimo de Lagares era reitoria da apresentação do Conde de Pombeiro e Comenda da Ordem de Cristo. Pertence à Comarca de Felgueiras desde 1878. O Topónimo LAGARES (= a cavidade em jeito de túmulos) vem confirmar a existência, no lugar de Montezelo, de uma antiga cidadela, reconhecida por Contador Argote e por Martins Sarmento (...) (Fernandes, M.Antonino, Felgueiras de Ontem e de Hoje, p. 68-69) As origens de Lagares remontam até à antiguidade romana, quando um povoado pré-histórico sofreu as influências da romanização. Foi nesta localidade que, em 999, se reuniu a primeira Assembleia Municipal (Concilium) conhecida na área, a propósito de uma questão de direitos de terras. Pode-se admirar a arte barroca da sua Igreja Matriz e a Casa de Oleiros, hoje transformada em Seminário, e rara estética das suas casas nobres. Tem uma área de 2,8 Km2 e uma população residente de 2526 habitantes. Dizem-nos vários estudos, que a antiga freguesia de S. Veríssimo de Lagares era reitoria da apresentação do Conde de Pombeiro e Comenda da Ordem de Cristo no antigo Concelho de Felgueiras.
VARZIELA
História A Freguesia de Varziela data do séc. XI. Esta existência, é confirmada por documento de 1059, que serve para justificar, as relações iniciais da Casa de Guimarães com esta freguesia e com Caramos (...) (Fernandes, M.Antonino, Felgueiras de Ontem e de Hoje, p.117-119) Varziela situa-se a Sudoeste de Margaride, constituindo o prolongamento natural da Cidade de Felgueiras, em cujo perímetro uma parte da freguesia está já incluída. O primeiro documento que se refere a esta localidade data de 1052. O nome da freguesia é um diminuitivo de Várzea. Da sua história chega-nos o facto do achado e descoberta do Santuário Nossa Senhora do Amparo ou de Pedra Maria no pequeno outeiro pelos anos Quatrocentos. Dignas de visita são a Igreja de Pedra Maria, a Casa da Seara, a Igreja de Varziela, a Casa de Rabelo e a Casa do Coto. Da sua história chega-nos o curioso facto do achado e descoberta do Santuário de Nossa Senhora do Amparo ou de Pedra Maria no pequeno outeiro pelos anos de Quatrocentos. Possui uma área de 2,8 Km2 e tem uma população residente de 1985 habitantes.
MOURE
História A partir de 1258 D. Afonso III aforou aos homens bons da terra o seu grande reguengo de Moure, com o compromisso de reunirem, neste local, para decidirem os assuntos administrativos e de justiça local (...) (Fernandes, M. Antonino, Felgueiras de Ontem e de Hoje, p. 78-80) Localidade com referência de 959, Moure recebeu atenções da Coroa, quando, em 1258, D. Afonso III "aforou aos homens bons da terra o seu grande reguengo de Moure, os quais se comprometeram a servir de homem de falas e a reunir-se para decidir certos assuntos administrativos e de justiça local". De interesse é a Casa de Simães, com um bonito portal com brasão e três estátuas. As suas linhas são elegantes e de boa traça arquitectónica provavelmente do século XVIII. Moure está encostada a Margaride, com uma parte integrada na Cidade. Por esta freguesia passa o rio Sousa, vindo da sua nascente na vizinha freguesia de Friande. Tem uma área de 3,0 Km2 e uma população residente de 1177 habitantes.
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