Dizem os antigos que quando trouxeram a imagem de S. Sebastião para a nova capela, esta desaparecia nas manhãs de nevoeiro, para reaparecer no local da capela destruída.
Começando por ser uma Ermida, situada neste local, sob a invocação de S. Sebastião, esta capela incluía ainda as imagens de Santa Bárbara e N.ª S.ª da Lapa. Serviu de palheiro, devido à sua degradação física, de tal forma que as imagens que nela figuravam tiveram de ser guardadas em casa da Candinha.
O povo decidiu que se deveria reconstruir a capela, e para isso, levantava-se às duas horas da manhã para ir buscar pedra à Serra de Santa Marinha, Astromil. Muitas foram as lágrimas, o suor e o sangue derramado por este povo, que se uniu para a construir. Ao celebrar a inauguração desta capela exaltou-se a memória de todos aqueles que, de uma maneira ou de outra, ajudaram a perpetuar S. Sebastião, mártir de Jesus Cristo.
Doaram a este edifício um sino (Casa Neto), um Sacrário e um guarda-vento (Ricardo Duarte), grades e o portão (João Moreira André), e a talha ou a madeira usada no retábulo.
Considera-se então inaugurada, no dia 20 de Janeiro de 1927, pelo, Senhor Vigário e toda a população, a dita Capela, que agora passaria a incluir as imagens do Menino Jesus, Sagrado Coração de Jesus, N.ª S.ª de Fátima e São José.
Os anos passaram, e muitos benfeitores ofertaram a esta capela. No entanto, inúmeras foram as peças perdidas, devido a um assalto.
Devido ao crescimento populacional, foi necessária a destruição de parte do Presbitério, para uma consequente construção do Salão Paroquial Anexo. Actualmente pode-se visitar parte da Capela datada de 1927. “ (ambientação da Eucaristia do 80º aniversário da construção da Capela, adaptado)
No ano de 2007, foi comemorado o 80º Aniversario da construção desta Capela com Eucaristia solene celebrada pelo nosso querido amigo, Pe. Albino Ribeiro da Costa, e a partir de então tem-se desenvolvido uma consciência maior sobre as necessidades desta, desde a restauração das suas imagens até a dignificação de todo o culto.
