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Sexta-Feira, 29.3.2024
Locais de Interese (Património)
Parque de Santo António

Situado na Avenida Afonso de Albuquerque, o Jardim Urbano da Costa da Caparica conta com 14 hectares de área, perfumados pelo cheiro a mar.

Encostado à linha da praia, este é um espaço único que conjuga espaços de diversão, recintos desportivos, área de merendas e zona de restauração.

Aqui os mais novos encontram dois parques infantis e um espaço juvenil onde, além dos equipamentos tradicionais, não faltam trampolins, pedras para escalar, um slide e carrosséis de cordas e pneus.

Para os adeptos do desporto este é também um espaço de eleição, oferecendo três campos de ténis e um polidesportivo, em fase de conclusão, com um edifício exclusivamente destinado aos praticantes.

É possível combinar um piquenique com os amigos ou a família, aproveitando o parque de merendas aqui existente. Futuramente, vão abrir dois novos restaurantes de linhas modernas, já construídos, inseridos no meio do parque.

Praia Costa Da Caparica
A Costa da Caparica é dotada de condições extraordinárias para a prática de surf e dos outros desportos de água. Com muitos picos por onde escolher, a zona para a prática da modalidade vai desde a Cova do Vapor, passando pelos pontões “Praia do CDS” até a Praia da Nova Vaga (Kitesurf), onde é possível encontrar ondas para os vários níveis de surf.
Arte Xávega
Este tipo de pesca só existe em Portugal, nas zonas compreendidas entre Espinho e Vieira de Leiria e na Costa de Caparica. Outrora as redes eram puxadas à mão, depois passaram e serem puxadas por bois e no actualmente essa tarefa é desempenhada por tractores.

Este tipo de pesca era praticado em várias praias ao longo da costa portuguesa, persistindo em algumas, como a Espinho, Furadouro, Cortegaça, Torreira, Vagueira, Areão, Praia de Mira, Tocha, Costa de Lavos, Leirosa, Pegrogão Grande, Viera de Leiria, Costa de Caparica e Fonte da Telha.

A palavra xávega provém do termo árabe xábaka, que significa rede. A denominação xávega era usada pelos pescadores do sul de Portugal. No litoral centro e norte praticava-se um tipo de pesca idêntico mas com muitas diferenças, ou seja os barcos, diferentes na forma (crescente de lua) e no tamanho, também de fundo chato e com as suas proas bastante mais elevadas para melhor suportarem o ímpeto das ondas, tinham uma capacidade de carga muitíssimo maior do que os barcos do sul.

Inicialmente, o termo xávega era usado só pelos pescadores do sul, nomeadamente os da costa algarvia e tanto dava para definir a rede como o próprio barco. No litoral centro e norte, o termo por que se denominava este tipo de pesca era simplesmente “as artes” ou “as companhas das artes”.
Mata dos Medos

A Mata dos Medos está inserida na Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica, esculpida pela violência das vagas oceânicas da Era Quaternária e pelo capricho dos vários elementos erosivos, já depois da emersão dos continentes.
Por isso, as riquezas desta reserva botânica são inúmeras e muito apelativas para todas as idades.

O pinheiro manso domina a Mata, mas debaixo das suas copas, identifique dois dos vários arbustos, como a sabina das praias, com os seus bagos vermelhas, e o medronheiro, usado para fazer aguardente e licor.

Agora, teste o olfacto, descobrindo o rosmaninho, o tomilho e a salva, por exemplo.
 
A observação da fauna é outro dos passatempos dos amantes da natureza. Com sorte, vai poder admirar o voo sereno da águia de asa redonda, a coruja do mato, o mocho galego e o peneireiro. Mais raras são as visitas do falcão peregrino, açore e águia de bonelli. No chão, procure vestígios da passagem da raposa, dos ouriços-cacheiros, coelhos, ginetes, texugos e répteis.
E não se esqueça: a circulação é exclusivamente pedonal estando limitada aos trilhos já estabelecidos. Esta rede de caminhos é apoiada por oito parques de merendas, equipada com contentores de lixo, assadores e parqueamento informal.

Para conhecer alguns conselhos e obter mapa e percursos vá até ao Centro de Interpretação da Natureza, na estrada para a Fonte da Telha, ao lado da Guarda Fiscal.

Caminho do Museu das Árvores
À saída do portão verde pequeno do CIMM vira-se à esquerda e atravessa-se a estrada florestal. Estando de frente para o parque de merendas, entra-se na Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos para norte, pelo caminho da esquerda.
A Mata dos Medos, situada no topo da arriba fóssil, terá sido mandada instalar pelo rei D. João V com o objetivo de evitar o avanço das areias das dunas ou “medos” (lê-se “médos”) para os terrenos agrícolas interiores.
A observação da flora e fauna, a contemplação da estética do lugar, as árvores e os seus contornos, os cheiros e os aromas, os sons, as texturas e as brisas frescas são marcas do Caminho do Museu das Árvores.

Encontrado o primeiro aceiro (i.e. corta fogo) é tempo de admirar a harmonia entre o pinheiro-manso Pinus pinea, a sabina-das-praias Juniperus turbinata, a aroeira Pistacia lentiscus e o espinheiro-negro Rhamnus lycioides ssp. oleoides.
Entre o primeiro e o segundo aceiro exibe-se, do lado direito do caminho, a Árvore Especial, um pinheiro-manso em forma de coração.
Passado o segundo aceiro, os pinos, colocados no solo, indicam a direção até ao Caminho das Artes. Caminha-se para oeste.
 
Caminho das Artes
Este caminho, com marcações a laranja leva-nos ao aceiro, ao longo do qual se exibe alguma da flora mais característica da Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos. Dependendo da época do ano, adornam este aceiro, inclinado sobre o mar, a perpétua-das-areias Helichrysum italicum ssp. picardii, o morrião-perene Anagallis monelli, a joina-das-areias Ononis ramosissima, entre outras.

O Caminho das Artes culmina no Lugar dos Sentidos, situado no topo da arriba fóssil, de onde se pode admirar o mar em todo o seu apogeu.
Segue-se para sul, pelo caminho selvagem, até ao parque de merendas da Fonte da Telha. Ao caminhar pelo caminho selvagem a arriba fóssil vai surgindo num perfil de imponência e grandiosidade. Numa mistura de cores ornamentam o caminho o rosmaninho Lavandula luisieri, o fel-da-terra Centaurium erythraea, a roselha-pequena Cistus crispus e o sanganho-mouro Cistus salviifolius.
Caminho do Altinho do Mar
Atravessa-se o parque de merendas da Fonte da Telha, em direção a sul. O altinho do mar situa-se no aceiro. Siga as marcações a azul.

A paisagem, o mar, os aromas, os sons, a arriba fóssil, o ‘jardim de aromáticas’ numa combinação de perpétua-das-areias Helichrysum italicum var. picardii, rosmaninho Lavandula luisieri, camarinha Corema album, tomilho Thymus capitellatus e assembleia-das-areias Iberis ciliata ssp. welwitschii, despertam os sentidos e a curiosidade de qualquer visitante e fazem deste, um lugar muito especial na Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos.

Arriba Fóssil

A Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica estende-se ao longo da orla litoral, desde o aglomerado da Costa da Caparica até à Lagoa de Albufeira, numa extensão de 13 km, cobrindo uma superfície de 1599 hectares, em território pertencente ao concelho de Almada (freguesias da Caparica, Charneca da Caparica e Costa da Caparica) e ao concelho de Sesimbra (freguesia de Castelo). 

A paisagem desta Área Protegida é, no geral, o resultado de uma profunda humanização, apesar de ser também relativamente diversificada, como resultado das características e da resposta que os recursos naturais foram dando ao longo deste ancestral processo de transformação.
Atualmente, apresenta diferentes estados de conservação, se considerarmos como referência um equilíbrio necessário entre as componentes naturais e humanas. A gestão que cada tipo de paisagem necessita, depende em muito do objetivo que para ela for definido, nomeadamente a recuperação, a conservação, a transformação, a evolução, etc.
Foram assim definidas as seguintes unidades de paisagem:

Terras da Costa – localiza-se na planície entre o cordão dunar, atualmente ocupado com o aglomerado urbano da Costa da Caparica, e a Arriba Fóssil;

Arriba Fóssil e Orla Costeira – assente sobre um substrato arenoso (areias de praia, dunas ou depósitos de vertente) encontra-se a linha de praia, a que se sucede o cordão dunar, uma área de planície que corresponde às dunas interiores e por fim, a Arriba; e

Pinhais da Charneca – destaca-se a presença de uma área de valor florístico e paisagístico excecional, uma zona de pinhal manso com sub-bosque com os vários estratos bem constituídos que se designa por Mata dos Medos.

           
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