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Terça-Feira, 23.4.2024
 
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Recenseamento
Locais de Interese (Património)
Capela de S. Sebastião
LOCALIZAÇÃO: Lugar de S. Sebastião

CRONOLOGIA: Século XVII (conjectural)

Trata-se de mais um pequeno templo de invocação ao Mártir S. Sebastião, localizado, já um pouco afastado do núcleo urbano, apesar de actualmente, a povoação se estender até este local. No entanto, a sua localização não se mostra de todo isolada (se tivermos em conta que a sua construção datará de um período anterior ao século XVIII, uma altura em que a área habitacional não chegava até este local), uma vez que é um local onde se cruzavam dois caminhos, a partir dos quais se fazia o acesso à antiga vila.
            A capela apresenta uma só nave e, no seu interior, um pequeno altar em que se encontrava a imagem do Santo a que a dita capela é dedicada. Na parte exterior da parede em que se encontra o altar, existe uma pedra com uma inscrição, cuja leitura ainda não é possível transcrever mas que poderá vir a fornecer informações importantes para o conhecimento mais aprofundado deste edifício e, até mesmo, do próprio local.



Capela de N.ª SRª do Campo
LOCALIZAÇÃO:

CRONOLOGIA: Século XVII (conjectural).



Esta capela encontra-se a cerca de 1.5 Km do centro da actual povoação de Ranhados no sentido Ranhados-Cedovim. Sempre foi, e continua a ser, local de romaria em, pelo menos, duas alturas do ano: na segunda-feira de Páscoa e no dia dedicado a Nossa Senhora do Campo, no último domingo de Agosto.
            Não se sabe, ao certo a razão da existência deste culto nem das romagens naquelas datas mas, atendendo ao nome, datas e características da prática deste culto, parece haver uma forte relação com os ciclos produtivos da agricultura e também com a produção agro-pecuária. Sob este aspecto não nos podemos esquecer que é tradição, na romagem de segunda-feira de Páscoa, os pastores da aldeia aqui reunirem os seus rebanhos e exibirem-nos com um autêntico desfile à volta da capela, dando várias voltas à mesma e terminando com a arrematação de um animal que é oferecido a Nª Sr.ª do Campo. Por outro lado, já em finais do século XVIII D. Joaquim de Azevedo refere a existência, nesta capela, de um altar dedicado a S. Cornélio (...)a quem ofereciam cornos para tirar sezões, mas reprovadas como indecentes as pontas de boi ou de carneiro, levam os devotos pontas de cera para oferecer ao santo(...).
            Também nas Memórias Paroquiais é referida a romagem a esta capela, não só dos moradores desta freguesia, como de outras vizinhas, feita, também, duas vezes por ano.
Esta capela sofreu obras de restauro no início do século XX, mais concretamente em 1909-1910.
    Mais recentemente, em 2007 voltou a sofrer obras de restauro, com intervenções nos altares, tectos e cobertura exterior.


Capela de S. Pedro
LOCALIZAÇÃO: Fora da povoação, em local conhecido por Fontarcada, próximo da capela de Nª Sr.ª do Campo.

CRONOLOGIA: Românico – Século XII-XIII (conjectural).

DESCRIÇÃO:
            É um pequeno templo dedicado a S. Pedro, do qual pouco se conhece. As suas características arquitectónicas parecem aproximar-se da arquitectura românica, apesar de, actualmente, se encontrar em ruína quase total, tornando bastante difícil a sua caracterização ou estudo.
            Esta é, também, uma das capelas que são referidas nas Memórias Paroquiais de 1758, mas curiosamente, em finais deste século, nas descrições feita por D. Joaquim de Azevedo, já não existe referência a tal capela. Isto poderá ter um dos dois significados seguintes: a capela já estava arruinada naquela altura e não tinha qualquer significado em termos de culto religioso e por isso não foi referida; ou, poderá trata-se de um lapso do próprio D. Joaquim de Azevedo.
            Este templo e este culto poderão estar ligados à cristianização do espaço em que se encontra, num período remoto da História desta região.  Esta suposição baseia-se na existência de vestígios de estruturas antigas (de possíveis habitações) nas proximidades desta capela.
            A imagem de S. Pedro que, certamente estaria nesta capela, no devido altar, encontra-se guardada na igreja matriz. Trata-se uma escultura com uma altura de cerca de 50 cm, esculpida em  pedra de ançã.
 
Capela de S. Jurjo

LOCALIZAÇÃO: S. Jurjo, próximo da barragem, no local do Castro de S. Jurjo

CRONOLOGIA: Românico (conjectural).

DESCRIÇÃO:
            É uma pequena capela, da qual apenas restam os vestígios de pequenas partes das paredes e dos alicerces. Outro vestígio que ainda se conserva é  um pequeno ex-voto que se guarda na igreja matriz, datado do século XVIII.
 Encontra-se na área do castro que dá pelo mesmo nome, junto da barragem, numa das partes daquele castro que foi quase totalmente destruída aquando da construção da barragem.
            Quanto à sua fundação, os dados são inexistentes, desconhecendo-se qualquer tipo de documentação e, também, as características arquitectónicas do edifício, pelo que não é possível integrá-lo ou compará-lo com qualquer estilo arquitectónico. No entanto, dadas as características naturais e históricas do local onde se encontra esta capela, poderá sugerir-se uma hipótese de interpretação e análise sobre a sua fundação.
            Sabe-se que a ocupação do espaço em que se encontra esta capela e o próprio castro é muito anterior ao próprio cristianismo, pelo que se deduz que o nome S. Jurjo resultou da cristianização do local que hoje é conhecido como tal. Assim, e como resultado desse processo de cristianização, parece legítimo colocar a hipótese da construção de um templo cristão no local que foi cristianizado. Esta hipótese fará mais sentido se se tiver em conta a possibilidade de tal cristianização ter acontecido durante o período Suevo-Visigótico, quando neste local poderiam, ainda, existir reminiscências de uma ocupação humana anterior.
            Outra hipótese que se poderá considerar, é a fundação desta capela num período posterior – durante a Reconquista, altura em que houve uma grande distribuição das terras reconquistadas, nomeadamente pelas ordens religioso-militares, as quais promoveram a construção de vários templos ao longo das terras que lhes eram entregues.

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