.:: Freguesia de Nelas ::.
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A Freguesia de Nelas é composto por 5 localidades:

Algeraz confronta a escassos metros a Norte com a vila de Nelas, separada a meio pela Estrada Nacional 231 Nelas-Viseu. A história da aldeia é mais antiga que a da sede de concelho, uma vez que recebeu carta de aforamento em 22 de Julho de 1275. Quanto à origem do nome da localidade José Pinto Loureiro, na obra que dedicou ao município de Nelas, rejeita a tese segundo a qual o nome da aldeia tenha origem árabe, como propôs Fr. João de Sousa, nos Vestígios da língua arábica, propondo o plural árabe al-jeraz, que significa «os aljorzes ou campainhas». Pinto Loureiro argumenta que nos textos das inquirições a localidade surgia como Argiraz, tendo por isso origem num antropónimo germânico – villa Argiraci ou casal de um individuo chamado Argiracus –, a que se seguiu uma transformação do “r” presente na forma antiga para o “l” da forma moderna (Loureiro, 1998: 265).

 

Caldas da Felgueira é uma povoação pertença da freguesia e concelho de Nelas, situada na margem Norte do rio Mondego, cuja origem remonta aos inícios do século XVIII. Popularmente com a denominação de Caldas, referida à temperatura das águas, concorre a de Banho ou Banhos referida ao seu principal uso terapêutico.

O determinativo da Felgueira provém-lhe da povoação deste nome, sua vizinha da margem esquerda e já dita em 1527 Povoa da Fellgueira.

A origem, por sua vez deste topónimo está no nome comum felgueira, que figura nos dicionários significado não só "espécie de feto, planta também dita feto macho e dentebrum (polypodium filix mas. L)" mas sobretudo "fétal, feiteira, terreno onde crescem ou abundam fetos". Corresponde-lhe em galego filgueira; asturiano felguera; castelhano helguera; provençal falgueira, falguiera; francês fougére, todos com semelhante sentido, e largamente representados na nomenclatura topográfica dos respectivos países, tendo por base comum o latim vulgar filicaria, de filix, feto.

Do latim Cal(i)das, quentes, sc. Aquas, águas. São em sentido estrito, nascentes de água mineral quente. Por extensão, também se designam assim as localidades onde estas águas nascem e se aplicam em estabelecimentos balneares.

 

Póvoa da Roçada é uma pequena aldeia localizada a Sul da Vila de Nelas, separada a meio pela Estrada Nacional 231 Nelas-Seia e situada a poucos quilómetros do rio Mondego A designação da localidade tem origem no acto de roçar, referente ao desbravar de um terreno, no qual se roça mato, silvas ou urzes (Loureiro, 1998: 302).

 

Folhadal é uma aldeia que dista 2 Km a Sul da vila de Nelas. Segundo uma das teses sobre o nome da aldeia, a designação Folhadal deve-se à existência de grandes quantidades de folhado, nome de um arbusto caprifoláceo que seria vulgar na região. Com base nessa tese, o nome é um colectivo em –al do género de carvalhal, ervedal, castanhal, cevedal, que nos dois primeiros casos correspondem ao nome de localidades ou lugares no concelho de Nelas e concelhos limítrofes. Segundo o citado José Pinto Loureiro, no foral atribuído por El rei D. Dinis, a 13 de Janeiro de 1286, aos 26 moradores “o herdamento tinha a designação de Ffolhadaal”, nome que se manteve no Censo de 1527. Mais tarde o Padre Carvalho da Costa utiliza os nomes Folhadal e Filhadal, designações que se manteriam em meados do séc. XX (Loureiro, 1988: 278). No início do mesmo século Fortunato de Almeida chama-lhe Fulhadal (Almeida, 1915: 635), forma ainda usada na sua expressão oral, paralelamente a uma outra que sugere a supressão da primeira vogal, ou seja, pela expressão F’lhadal. Outra tese sobre a origem do nome da aldeia foi proposta por Augusto Soares D’Azevedo Barbosa de Pinho Leal na sua obra de referência – Portugal Antigo e Moderno (1874) –, sugerindo a denominação Toladal. Embora o termo coincida quanto ao enquadramento do espaço natural envolvente, referindo-se Toladal ao espaço entre dois ribeiros, esta tese é menos aceite.

 

Nelas. A origem da designação da vila de Nelas continua a suscitar divergência entre os principais autores da história local, com destaque para Joaquim da Silveira e José Pinto Loureiro. Nelas pode ter tido origem numa “venda” ou “hospedaria”, local de paragem dos viajantes em direção ao norte e ao sul da Beira Alta. Seria assim o local de passagem para muita gente, em viagem ou quando do transporte de mercadorias que, em Nelas, poderiam cuidar de si e dos seus animais antes de prosseguirem a viagem. A apoiar esta tese está o facto de a menos de 1 légua correr um afluente do rio Dão que, na primeira metade do Sec. XXII, era conhecido por rio ou “ribeiro de Asnos”. Como diminutivo de “ribeira de asnos”, na forma de “asnellas”, a palavra tomou a forma de uma corruptela cujo emprego não seria do agrado dos habitantes do lugar. Assim, a supressão da primeira silaba tinha plena justificação, pela maior facilidade da pronúncia e porque afastava o sentido da palavra menos do agrado da população. Em termos históricos comprova-se a evolução do nome da localidade. Primeiro, numa carta a favor do mosteiro de Lorvão, de 20 de Março de 1133, o príncipe D. Afonso Henriques manda coutar o mosteiro de Spedandei, as “villae” de Sabugosa, Freixedo e Midões, dando a Lorvão toda a propriedade reguenga situada no couto do Rio dos Asnos. Mais tarde, já elevado à coroa de Portugal, o monarca concede a Gonçalo Pires da Silva e a sua mulher Ermenda Martins, em Maio de 1150, várias propriedades no termo de Viseu junto ao mencionado rio. Dois anos mais tarde, em 30 de Setembro de 1152, D. Afonso Henriques faz a doação à Sé de Viseu do coutamento de S. Pedro de Mouraz, no atual concelho de Tondela, que fora doado aos monges de Claraval e que estes, por razões pouco conhecidas, vieram a abandonar. Mais uma vez se menciona aquele rio “el venit usare ad focem rivuli Asinorum”, o que comprova a importância regional deste afluente do Dão. (Nelas, 2000 não sei o autor). Podemos concluir a partir do seu trabalho que o nome da povoação tem origem no termo “asnellas”, diminutivo de “asinus”, o equivalente a “burrinha” ou “jumenta”. Segundo Joaquim da Silveira a grafia evoluiu pela vontade inconsciente da população local no sentido de afastar o topónimo “asno”, alvo de alusões depreciativas para a terra e para os seus habitantes.



 
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