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«Arqueologia» - 83.º Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Moimenta da Beira
«Arqueologia» - 83.º Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Moimenta da Beira










Numa altura em que se assinala mais um aniversário da Associação[1] Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Moimenta da Beira, o 83.º, é oportuno enaltecer os relevantes serviços prestados à população por todos os Bombeiros e Dirigentes que por aqui têm passado e que em todos os momentos têm cumprido o seu dever, acudindo a centenas de incêndios (grande flagelo ao longo dos tempos), em todas as catástrofes e acidentes, transportando milhares de doentes e sinistrados nas suas ambulâncias.Assim como também aproveito para recordar, entre as inúmeras memórias e vivências destes Soldados da Paz, o primeiro quartel, instalado no rés-do-chão[2] do antigo Solar dos Guedes, passando depois para o edifício[3] onde hoje se encontra o Mini-Mercado Diva.Antigamente, o medo do fogo era muito maior, pois faltavam os meios, o equipamento era escasso e insuficiente para o combater. O alarme de incêndio era dado ao toque de uma sineta e gritava-se ao fogo: "Há fogo, há fogo. Quem acode ao fogo na Quinta do Salvador?" Contam os mais velhos, nomeadamente os virtuosos senhores que reactivaram o Corpo de Bombeiros nos inícios da segunda metade do século XX: Amadeu Ferro e Manuel Gomes (ambos da Direcção), Valentim Augusto, José Alves ("Zé Mano"), Eduardo Salgueiro ("Quinhentas"), Manuel Fernandes ("Xaruto"), José Silva ("Zoeira"), João Fernando de Jesus ("Garrano"), a mascote da Corporação, sem esquecer os saudosos: Eduardo Requeijo (o Comandante), António Santos ("Diva"), António Pereira ("Pote"), António Rodrigues ("Carqueja"), José Teixeira ("Zé XonXon"), Matos, Francisco Fernandes ("Chico da Rosinda") e "Zé Moca", notava-se um expressivo e contagiante espírito de solidariedade da população em geral, que se aprovisionava de vasilhas de toda a espécie para transportar água, não só para atacar o incêndio, como também para encher a bomba braçal (na qual a água era bombeada manualmente), tornando assim mais eficiente a acção dos bombeiros.Felizmente, com o tempo, como as instalações de então já eram consideradas exíguas, vale a pena dizer que a Associação tem crescido e hoje, resultado da modernização, é uma unidade operacional tecnicamente organizada, preparada e apetrechada para o cabal do exercício das várias missões. No que respeita aos meios humanos, o Quadro Comando é constituído por 4 elementos, o Quadro Activo conta com 70 elementos, o Quadro Auxiliar é composto por 25 elementos e o Quadro de Honra encontra-se representado por 4 elementos. Quanto aos meios materiais, possui, para além de uma grande diversidade de equipamentos, os seguintes veículos: 9 Viaturas Combate a Incêndios, 4 Viaturas Emergência Pré-Hospitalar, 6 Viaturas Transporte de Doentes e 4 Viaturas Apoio.
Publicado no Jornal Beirão (Ano 4 - N.º 076).

[1] Fundada no dia 29 de Dezembro de 1928.A actividade de bombeiro encontra-se formalizada no nosso país desde o século XIV por Carta Régia de 23 de Agosto de 1395 do rei D. João I, que tendo em conta os inúmeros incêndios ocorridos pelo Reino, promulgou a organização do primeiro Serviço de Incêndios de Lisboa. Esta actividade assumiu um cariz associativo e verdadeiramente organizado, apenas no século XIX, com a criação da Companhia de Voluntários Bombeiros em Lisboa (1868), a qual, por sua vez, evoluiu em 1880 para a Associação de Bombeiros Voluntários de Lisboa, sendo a primeira associação de bombeiros voluntários formalmente constituída no nosso país.[2] Espaço utilizado posteriormente pelos serviços da Caixa Crédito Agrícola Mútuo. Hoje encontramos aqui a Biblioteca Municipal.[3] Pertencente ao Senhor António de Lemos.

Autor: José Carlos Santos 
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