.:: União das Freguesias de Santa Eufémia e Boa Vista ::.
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Na área
mais fechada do Vale do Leão, entre a foz do ribeiro e a estrada que liga a
Fonte do Oleiro à longra, existe uma série de abrigos pré-históricos, numa
linha contínua que ocupa aproximadamente 1Km de extensão:
- Abrigo do
Moinho (abrigo de grande dimensão, situado na margem esquerda do ribeiro, que
se encontra à frente de uma moinho recuperado e que apresenta um grau de
conservação razoável);
- Abrigo 1
do Vale do Leão;
- Abrigo 2
do Vale do Leão (abrigo de grandes dimensões e com grande potencial
arqueológico);
-Abrigo 3 do
vale do Leão (abrigo de medias dimensões e com grande potencial arqueológico).
Património religioso
Igreja Matriz – igreja velha da Boa
Vista
A antiga
igreja da Boa Vista foi mandada edificar a 16 de Junho de 1871, embora a
primeira pedra só tenha sido assente um ano e um dia depois, a 17 de Junho de
1872, pelo mestre José Costa Prior.
D. José
Alves Correia da Silva criou a paróquia da Boa Vista, apenas a 29 de Janeiro de
1946.
Igreja Matriz – A inauguração da
nova igreja
A igreja da
Boa Vista sofreu remodelações em 1998, altura que alcatifa foi substituída por
mosaico. Em 2000 afachada foi embelezada com a aplicação de um painel de azulejos na fachada da
autoria de Quim Nolo.
Capela do Alqueidão
A capela do Alqueidão é o mais antigo edifício da Boa Vista
de que há memória. Edificada no século XVIII, sofreu ao longo dos tempos
grandes mudanças.
A capela foi fundada em 1734, pelo padre José Francisco da
Silva num local que se pensa ter sido um antigo cemitério. Do fundador apenas
se sabe que foi sepultado no interior da capela no ano de 1754.
Daqui se conclui que a capela foi inicialmente dedicada a S.
José.
Segundo a tradição oral, por volta de 1810 – aquando das invasões
francesas -, este templo terá sido profanado e destruído. Após o assassínio do
padre e de todos que se opuseram, os invasores fizeram da capela um estábulo
para os seus cavalos.
Em 1865,
a capela foi reedificada.
Tendo em conta os apontamentos que se crê serem do pároco dos
Pousos António Antunes Faria, em 1918 foi levantada e substituída a pedra
tumular tendo sido descobertas intactas as ossadas do Pe. José Silva, segundo António
Fiúza, o descrito terá ocorrido mais tarde. A capela terá ruído em 1923 ou
1924. Em 1926 acapela foi restaurada e, a 5 de Julho, foi benzida, seguindo-se à bênção a missa
cantada e a procissão incorporadas andores de fogaça. Em 1937/1938 a comissão da
capela comprou um terreno situado ao lado da nascente, onde foi construída a
sacristia, a todo o comprimento da capela.
A capela foi remodelada em 1969, sendo incorporada nela o
espaço da antiga sacristia e construída uma nova sacristia, do lado poente alem
de se subirem paredes e tecto, de se ter pavimentado o chão com mármore e de se
ter substituído a pedra sepulcral pela segunda vez.
Em 1989, remodelou-se a parede sul, fixando-se nela um
crucifixo e escavando-se dois nichos, destinados a S. Sebastião e a nossa Senhora das Graças. O tecto foi
forrado a madeira. Foram ainda aplicadas molduras de gesso e azulejos
policromados.
Em 2005 foi requalificada a sacristia e o espaço anexo à
capela, tendo sido demolido o coreto ai existente.
Actualmente, a capela abre periodicamente ao culto,
especialmente por altura da sua festa anual em Agosto.
Salão da Casa Paroquial
Construída
em 1926, num terreno cedido pela família Ferreira, a casa paroquial está
localizada na rua da Alegria.
Anexo à
casa, o salão paroquial foi construído em meados da década de oitenta. É neste
edifício que funciona a actividade pastoral.
Sala Mortuária
A sala
mortuária da Boa vista esta situada num espaço anexo à igreja, que antes servia
de arrumação e de sala de catequese.
A ideia de
criar, na freguesia, um local para acolher os defuntos partiu de um grupo de
paroquianos, por causa da necessidade da população, que até então tinha de se deslocar
a Leiria para passar as ultimas horas com os seus entes queridos.
Como o
conselho paroquial não conseguiu comprar os terrenos contíguos à igreja, o
espaço escolhido para a sala mortuária foi o espaço anexo à igreja.
A sala
mortuária foi inaugurada a 24 de Março de 2002. Em 2006, na tentativa de tornar
o espaço exterior mais acolhedor, procedeu-se à sua cobertura.
Alminhas
Ate ao
final do milénio, havia uma tradição que se chamava “cantar às almas”: um grupo
de homens, no tempo da Quaresma, à noite, fazia um peditório de casa em casa;
as ofertas dadas eram aplicadas em missas pelas Almas do Purgatório.
José
Vicente , sendo devoto das almas do purgatório, prometeu erguer no
Alqueidãoum nicho e cumpriu a sua
promessa. Com a passagem da estrada principal no local, o painel foi mudado
para o espaço lateral, onde ainda se encontrava.
Nele esta
escrita a seguinte quadra dedicadas às Almas do Purgatório:
Passageiro que vais
passando
Lembra-te fui na terra
teu irmão
Se por nós fores
rezando
Ajudas a nossa
salvação
Via-sacra
Com sete
placas alusivas à dolorosa vida de Maria, foi inaugurada no ano de 2002 a Via-sacra.
A primeira
destas placas encontra-se junto à capela do alugar de Alqueidão, e a ultima
localiza-se perto do cruzamento para os Machados.