Origem
Também de acordo com os registos feitos pelo Comandante João Mano, relatam que os pescadores vindos de Ílhavo, construíram a sua primeira povoação na cava de uma duna e logo de Cova a baptizaram.
A Gala terá surgido de uma "parla" ou conversa entre naturais do povoado, como por exemplo: "Zé onde é que tu bás, tão de Gala?".
A escolha do seu orago, para nome da freguesia de São Pedro, deve-se ao facto de ele ser o mais consencual entre os habitantes destas duas povoações e por ter sido sempre o único elo união deste Povo, que outrora vivia separado por uma pequena faixa de areia branca.
A freguesia de São Pedro, abrangendo uma área de cerca de 10 quilómetros quadrados, localiza-se na margem esquerda do rio Mondego, junto à sua foz, implantada entre o mar e o braço Sul do rio.
Confina com as freguesias de São Julião, Vila Verde e Lavos, todas pertencentes ao Concelho da Figueira da Foz, Distrito de Coimbra. Compôem a Freguesia os lugares de Cova, Gala, Cabedelo e Morracveira.
Dista, por estrada, cerca de 5 quilómetros do centro da cidade da Figueira da Foz, à qual pertence como zona urbana, e integra um subsistema de povoamento com o nome de aglomerado Cova-Gala, o Cabedelo e parte da Morraceira.
População
A tipicação da sua populção tem sofrido ao longo dos ultimos anos de uma alteração no sentido do cosmopolitismo provocado pela abertura social que o progresso permite.
Actualmente já não é possível caracterizar a Cova-Gala como uma povoação tipicamente piscatória com os usos e costumes circunscritos e definidos pelo mar pelas pescas, como acontecia até meados da década de setenta.
A implantação de várias indústrias locais e limítrofes, a abertura do Hospital Distrital da Figueira da Foz, o desenvolvimento do turismo devido às excelentes condições naturais existentes, contribuíram para a fixação de um grande número de pessoas e proporcionou aos naturais mais novos a possibilidade de se empregarem fora do sector das pescas, originando profundas alterações tanto na área do urbanismo, como na forma de viver.
Demografia