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Quinta-Feira, 25.4.2024
 
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Igreja São João de Deus

Esta igreja, era inicialmente conhecida por Capela Real, conforme o registo de José Lopes Baptista na “Descrição Topográfica da Villa de Chaves, e seus arrabaldes”, num desenho feito em 1758. Aliás essa designação foi influenciada pela existência ao lado do “Hospital Real”. A Capela, agora conhecida pela Igreja de S. João de Deus, devido aos frades da ordem, que davam assistência no referido Hospital.

Este edifício, é um imponente templo barroco que D. João V ali mandara edificar, pelos anos de 1720 ou 1721 e prolongando-se até ao ano de 1750, época em que faleceu o magnânimo monarca, ficando por acabar, não se sabe ao certo se pela morte do monarca, ou se a obra era demasiado dispendiosa. Ainda se pode ler nos dois sino do campanário as seguintes legendas: no grande – Viva el-rei de Portugal D. João V, 1734; e no mais pequeno – Viva el-rei de Portugal D. João V, 1750.

 

O Plano e vistoria dos trabalhos ficaram a cargo de Tomé de Távora e Abreu, flaviense ilustre. A igreja é um esplêndido edifício barroco de forma octogonal, servido por um corpo central, desde a entrada ao altar-mor, e dois corpos laterais, instalando a sacristia e um salão, rematado por um teto em abóbada de pedra e cal, com zimbório alto de oito janelas.

A fachada apoia-se sobre quatro pilastras que sustentam uma cornija central, abrindo-se o templo através de uma larga porta, ladeada por dois postigos ovais, sob a cornija, uma ampla janela central e duas janelas laterais.

Seguem-se duas pilastras ladeando o andar superior, ostentando ao centro um escudo monumental das Armas de Portugal, saliente e frondoso é típico dos tempos de D. João V.O trabalho em pedra, simultaneamente grandioso e delicado, de uma custódia central ladeada por dois anjos.

Do lado do zimbório e recolhida em relação à fachada, fica uma pequena torre sineira de três sinos.

 

Como dissemos, a igreja ficou por concluir, mas, arranjando um altar-mor ad hoc, nele se celebraram os ofícios divinos até à extinção das ordens religiosas em 1834, época em que foi profanada servindo para armazém. Em 1839 o coronel Pinto; de cavalaria 6 a mandou limpar fazendo trasladar para ela os santos do convento de S. Francisco, para onde tinham sido levados, até que em 1851, sendo mudado o hospital para o extinto convento e com ele todas as imagens, a igreja ficou deserta e abandonada de novo, pelo período de 23 anos.

Chegou finalmente o ano de 1873 e uma Comissão de devotos, em nome da Confraria das Almas, que até então se havia servido da Igreja matriz da vila, para que lhes fosse feita a concessão do serviço desta igreja, o que acabou por ser concedido por decreto de 23 de Agosto de 1874.

Deu-se, porem, o caso que, passados alguns meses, a aludida Confraria, que tinha estado em confronto com a poderosa Confraria da Misericórdia, voltou de novo a reatar relações com ela e, por isso, se dispôs a servir-se de novo da Igreja matriz, abandonando por completo o culto na Igreja de S. João de Deus.

Foi uma autêntica frustração parente a gente do bairro da Madalena e, perante tal facto e porque teria de fechar-se de novo o culto, formou-se uma comissão de homens bons e católicos, organizaram a nova Confraria de N.ª S.ª dos Remédios. Mantendo-se aberta ao culto até aos dias de hoje, servindo esta de Igreja Paroquial (Paróquia de Santa Maria Madalena)

 

Convento de São João de Deus

O Convento de S. João de Deus (que chegou a ser conhecido por Quartel de S. Roque) e depois se transformou em Hospital Militar ou Real ao cuidado dos irmãos dessa Ordem.

Quanto à data da sua construção, pode ver-se durante muitos anos, na soleira de pedra de uma das portas de entrada do edifício, virada à rua principal, o ano de 1674 (D. Pedro II). Na fachada do edifício ainda se pode ver um brasão, que tudo indica, além de estar incompleto seja de D. Pedro II.

Foi aqui criada a Aula de Anatomia e Cirurgia de Chaves, precisamente no dia 8 de Abril de 1789, por iniciativa do cirurgião-mor do exército Manuel José Leitão de Sousa Mourão médico real, antigo físico da Rainha Mariana Vitória, esposa do rei D. José. O curso funcionou em Chaves durante 24 anos. Era um curso de medicina com duração de 5 anos dedicados ao estudo de Anatomia (1º ano), Fisiologia e Patologia (2º ano), Partos, Matéria Médica, Formulação e Vírus Venéreos (3º ano), Princípios de Cirurgia e Operações (4º ano) e Cirurgia Prática (5º ano). Estas aulas funcionavam também em cursos idênticos nos Hospitais Militares do Porto, Almeida, Elvas e Tavira, tendo merecido o de Chaves a maior constância e renome.

Manuel José Leitão regeu aqui a cadeira de anatomia e Cirurgia durante 8 anos. O curso de medicina em Chaves (Madalena) terminou em 1811, no tempo das Invasões Francesas. O edifício foi abandonado até que em 1834, tento o Hospital como a igreja de São João de Deus, foram recuperados temporariamente até 1851, embora os doentes tivessem ficado ao cuidado de simples enfermeiros.

O Hospital tinha do lado do rio um cemitério exclusivo e do lado de S. Roque um jardim com buchos e canteiros para uso próprio.

O sítio não era também o mais propício para a instalação do Hospital, pelo que as instalações de saúde começaram a mudar-se para o Convento de S. Francisco que, uma vez comprado em 1851, se transformou em Hospital Militar. O edifício, veio ainda a servir por largos anos como Quartel Militar, como Casa de Recolha de Abandonados e depois para Estação Telegráfica. Hoje residência de estudantes.

Ponte Romana

Ponte Romana ou Ponte de Trajano, representa um dos mais grandiosos monumentos que nos legou a dominação romana em Portugal, construída entre o século I e II d. C.(104), com a ajuda de escravos capturados a vários povos autóctones da região.

É uma obra notável de engenharia, com 140 metros de comprimento e 18 arcos, dos quais seis estão quase completamente soterrados. Conserva-se hoje na ponte cópia de uma inscrição gravada em 79 d.C. (estando a original no Museu Flaviense), destinada a recordar qualquer obra empreendida pela Legião VII Gemina Félix e subsidiada por dez cidades da região a norte do Douro: as dos Aquiflavienses, Aobrigenses, Bíbalos, Celernos; Esquesos, Interâmnicos, Límicos, Nebisocos, Quarquenos e Temaganos.

A ponte, com os seus doze arcos visíveis, todos de volta perfeita e formados por enormes e robustas aduelas de granito. São também perfeitamente visíveis as características covinhas onde encaixavam as tenazes (“fórceps” ou “fórfex”) que os romanos utilizavam para içamento dos blocos. A estrutura é dotada de agudos talha-mares, apenas a montante e com diferentes dimensionamentos

Calçada Romana

Na Encosta ocidental da serra do Brunheiro existem restos do que se julga que foi uma das variantes da chamada VIA ROMANA de Chaves a Astorga. Desconhece-se a totalidade do seu percurso desta via, que ligava duas importantes cidades do noroeste peninsular romano. Está destruída em grandes extensões, mas subsistem vários troços de calçada, sabe-se que atravessava Chaves e a sua veiga, subindo depois a serra pela encosta mais suave, na direcção da actual aldeia de São Lourenço.

Capela do Senhor dos Aflitos

Localiza-se do lado direito da subida da Calçada Romana e no termo do caminho que parte da Rua da Ribeira das Avelãs e termina em frente da entrada da quinta que foi de Germano Luís Salgado Pereira, e agora propriedade de seus netos.

Está construído em alvenaria e tem uma robusta porta de madeira e, na parte superior dispõe de uma espessa malha de rede, antiga e forte, em quadradinhos de cerca de 4 cm.

Há dificuldade de visão do conteúdo no seu interior, mas destaca-se uma cruz de madeira fixada numa espécie de mísula, que sustém e representa Jesus Crucificado. De um lado da cruz está uma imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima e do outro a imagem do Sagrado Coração de Jesus. Pela parte detrás desta cruz está aberto uma espécie de nicho triangular, desconhecendo-se o seu fim. Ao lado, tem outra cruz de madeira que anteriormente estava posta sobre um pedestal de granito, com o respectivo encabadouro.

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