Armas
Escudo de verde, feixe de três raios de ouro; em chefe, coroa mariana de ouro, entre dois ramos de oliveira de prata, frutados de ouro e postos em pala. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro : " NOSSA SENHORA DA GRAÇA DE PÓVOA E MEADAS ".
Bandeira - Esquartelada de amarelo e verde, cordões e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro.

“O foral novo, dado por D. Manuel em 1511 à Póvoa, vem, de certo modo, corrigir alguns abusos dos senhorios. É também neste foral que se estabelece de forma definitiva a junção das Meadas à Póvoa, pois nele se lê. «...este foral dado à nossa villa de Póvoa e Meadas....», culminando, assim, um longo processo de progressivo esvaziamento das Meadas e, como consequência, a sua gradual dependência face à Póvoa.
A designação Póvoa e Meadas aparece, pois, pela primeira vez, em 1511 e voltaremos a encontra-la em 1549 na Bula «Pro excellenti apostolicae sedis», pela qual o Papa Paulo III cria, em 21 de Agosto a diocese de Portalegre.....”
in “Póvoa e Meadas – Um olhar sobre a sua história" de Jorge Rosa
Igreja da Misericórdia
“Cremos, pois, que a Póvoa terá sido fundada pelos Templários em redor da dita igreja do Mártir Santo, (actual Igreja da Misericórdia) entre, pelo menos 1278 e 1372 data da sua doação, juntamente com as Meadas, a Álvaro Mendes de Cáceres, fidalgo castelhano, que veio para Portugal ao serviço do nosso rei D. Fernando.”