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ALEGRETE, A GEOGRAFIA DO CORAÇÃO
ALEGRETE, A GEOGRAFIA DO CORAÇÃO

No alto da Serra de São Mamede, neste verdejante Alentejo, nós fomos ao encontro da história. O poeta, sem saber, escrevia seu poema dizendo: " Batizei de Alegrete os Reinos Silenciosos da Cidade que Inventei" Élvio Vargas, que como eu, nasceu no Alegrete de cá, também não havia imaginado, que havia um Reino Silencioso, e seu Castelo, a refletir o Sol luminoso da história, de homens e mulheres feitos da verdade do dia-a-dia, abençoados pela divindade de Nossa Senhora da Alegria.

Luisa Vaz Tavares já me havia dito sobre o perfume e a beleza de um Alegrete agigantado pela solidariedade de seu povo, pelo carinho, pelo destemor, pela esperança, pela fibra imbatível da emoção e dos sentimentos da gente alentejana. Sim, porque o alentejano é um povo diferente: O seu gostar é diferente, o seu canto é diferente, o seu por do Sol é diferente, como que,derramando suas luzes crepusculares para o além de nossas vistas, por trás de onde se esconde, o mistério do arco-íris, para além da linha imaginária, e ao mesmo tempo verdadeira, de uma Espanha que lhe coça as costas.

Cresci amando e vendo crescer um Alegrete de fronteira, onde a fibra e a raça, demarcou caminhos. Mas era preciso encontrar a nascente, o verdadeiro começo de tudo, a estrela que brilhava no título do Marquês, escarafunchar estórias, para agrupá-las na história. E foi assim, que seguindo a intuição poética, de que havia mais coisas, e fatos e gente, para além do Rio das Pedras Vermelhas, e que havia um silêncio pintado de branco, e um povo e um reino, para descobrir, que cheguei aos encantos de uma Freguesia, que é nossa, que é pura, que tem o cheiro da terra e a musicalidade de suas raízes. O Alegrete português, é uma joia rara, brilha, e sua luz  reflete a grandeza da maior região de Portugal.

Perguntaram-me um dia, o que seria de Portugal, sem o Alentejo, respondi, de pronto: Poderia ser tudo, menos Portugal.

Então, o que nos aproxima, é esta geografia imensa, este sentido de humanidade, este respeito pela vida, este culto pelas raízes, pela cultura, pela civilização que habita naqueles que podem experimentar da grandeza humana, que os séculos testificam.

Ave, Alegrete!

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