Estas são as mudanças que os portugueses vão sentir durante os próximos 15 dias de Estado de Emergência:
1) Isolamento obrigatório para infectados pela covid-19 e para casos suspeitos. Estes cidadãos arriscam-se a crime de desobediência civil se saírem do local do isolamento.
2) Protecção especial para idosos (acima dos 70 anos) e outros grupos de risco. Só devem sair de casa para questões essenciais: compras, banco, CTT, serviços de saúde ou passear animais de companhia. Não há um horário especial para saídas à rua.
3) Não há recolhimento obrigatório mas as restantes pessoas têm "dever de recolhimento". Isto é, não devem andar na rua, a não ser para o essencial, incluindo ir trabalhar, se não for possível o tele-trabalho. Apoio a familiares, acompanhar crianças em curtas actividades ao ar livre e passear animais de companhia também são excepções.
4) Fica fechado um conjunto de serviços públicos, incluindo lojas do cidadão. Muitos desses serviços podem ser encontrados online ou via telefone. Mantém-se os postos de apoio ao cidadão localizados junto das autarquias. A marcação prévia é aconselhada.
5) Negócios abertos ao público têm de fechar. Espaços como padarias, mercearias, supermercados, farmácias, quiosques, bombas de gasolina ou bancos mantêm-se abertos. O atendimento deve ser feito por postigo. Centros comerciais também fecham, excluindo lojas de bens "essenciais" no interior.
6) Restaurantes fecham ao público. Podem continuar a trabalhar em regime de "take away". Por sua vez, o racionamento de bens alimentares não é uma opção em cima da mesa.
7) Empresas onde não há contacto com o público continuam a laborar. Devem ser cumpridas normas de segurança e higiene. Nos casos em que é possível, é recomendado o tele-trabalho.
8) Forças de segurança estarão na rua para encerrar negócios, sensibilizar população e recomendar idosos a não sair de casa.
9) Haverá "regras orientadoras" para a realização de funerais, para evitar concentração de pessoas.
10) Governo criou gabinete de crise para responder à pandemia, que integra oito ministros.
Fonte. CM