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A Freguesia de Cerva localiza-se no Distrito de Vila Real, Concelho de Ribeira de Pena; estende-se por uma área total de 47,28 Km2, situando-se a cerca de 14 Km da sede do Concelho. Trata-se de uma das Freguesias mais antigas do Concelho.

Faz fronteira de Norte com as freguesias de Salvador e Cavês, de Sul com as freguesias de Atei e Vilar de Ferreiros, e de Nascente com as Freguesias de Limões e Alvadia.
Localizada a sul da sede do Concelho, na margem esquerda do Rio Tâmega, é constituída pelos lugares de Formoselos, Agunchos, Asnela, Riomau, Adoria, Feira da Lomba, S. João, Eirinha da Lomba, Escoureda, Quintela, Seixinhos, Cabo da Costa, Canda, Outeirinho, Ribeiro do Casal, Praça, Penaformosa, Alvite Cabris, Mourão e Assureira.

Cerva teve foral desde 1514, foral esse que se encontra registado no livro de Forais Novos de Trás-os-Montes, a folhas 27, coluna 1, gaveta 20, maço 11, n.º 22, da Torre do Tombo, que foi concedido pelo Rei D. Manuel I. Foi sede do Concelho, julgado e honra de Afonso Sanches, tendo depois, como senhor o Marquês de Marialva.

Julgamos que Cerva, que em alguns documentos aparecia escrita “Serva”, foi uma vila luso-romana, oriunda de um dos seus castros e possivelmente localizada no sítio que ainda hoje é o Centro da Vila, onde existe a igreja matriz de 1673, o pelourinho, o local da antiga câmara, cadeia, o solar de Paço-Vedro, etc.

O seu pelourinho de 1617 é monumento Nacional, único no Concelho, de construção simples, com uma pequena base, um fuste prismático e um capitel piramidal.

Em 1220 tinha sessenta e um casais e meio, já era Freguesia de «S. Pedro de Cerva», estando-lhe anexado o então lugar de Atei, hoje Freguesia do concelho de Mondim de Basto.

Sabe-se da existência de Castros, completamente destruídos tendo aparecido alguns achados que, se presume, remontam aos Secs. II-III A.C.; e que há muitos anos, apareceram em Cerva bastantes moedas romanas, do tempo de Constâncio, princípios do Sec. IV. E sabe-se também, que em Cerva esteve acampado o exército romano de “Décio Júnio Bruto”, o destruidor da formosa Cidade Lusitana – a Talabriga.

Quando, em 1836, foram extintos muitos Concelhos, para melhor divisão Administrativa criando-se os grandes Concelhos, obra iniciada pelo Regime Liberal, Cerva conseguiu manter os seus pergaminhos Concelhios até ao fim de 1853, e chegou a ser, embora por pouco tempo, a sede do Concelho de Ribeira de Pena.

De acordo com a Portaria n.º7896, publicada no Diário do Governo, n.º240, 1.ª série, de 12 de Outubro de 1934, o Ministro do Interior aprovou o Brasão de Armas da «Vila de Cerva», estando nele representado uma corça, os rios Pòio, Lourêdo e Tâmega, a fertilidade do seu solo, dos seus castros e a índole do seu povo.

Acerca do referido brasão heráldico, vamos transcrever o seguinte estudo, efectuado pela Secção Heráldica da Associação de Arqueólogos Portugueses:
“Por consequência as armas e a bandeira “Vila de Cerva” devem ter a seguinte constituição:
De prata, com seis burelas ondeadas de azul, três em chefe e três em ponta. Ao centro, uma faixa de negro carregada por uma cerva corrente, de ouro acompanhada por duas torres do mesmo. Coroa mural, de prata, quatro torres, listel branco com letras a negro. Bandeira amarela, lança, haste, cordões e borlas de ouro.
A prata, indicada para o campo das armas, significa humildade e riqueza.
A humildade, como representação dos naturais, e riqueza representando a região.
As burelas, ondadas de azul, representam convencionalmente os rios e a abundância de água que torna a região fértil.
A faixa é de negro, porque este esmalte corresponde à terra e significa firmeza e honestidade.
As torres representam as antigas fortalezas locais.
A cerva torna falante as armas da vila.
Indica-se o ouro para estas últimas, porque heraldicamente, este metal simboliza nobreza, fé, fidelidade, constância, poder e liberdade.
Na representação simbólica das peças e nos esmaltes que as realçam, fica indicada a história local, a índole dos seus naturais, principalmente a fertilidade da região, que alimenta e dá vida aos seus habitantes, os quais tanto amor consagram  à sua terra.
Como a cerva e as torres, peças principais, são de ouro, a bandeira deve ser amarela, e a lança, a haste, os cordões e as borlas de ouro.
A bandeira quando de seda, destinada a cortejos e cerimónias, deve ter um metro quadrado.
A coroa mural, de quatro torres de prata, é o distintivo da vila.”
Cervus, em latim é o veado, cerva a corça.

 

 
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