O castelo apresenta-se como um edifício misto de arquitectura militar e residência apalaçada, onde se identificam influências islâmicas, góticas e manuelinas.
De planta rectangular, com quatro torreões cilíndricos ameados nos vértices, os seus lados definem um pátio interior onde se ergue, a noroeste, a Torre de Menagem, adossada ao pano da muralha. O alto dos muros é percorrido por um adarve constituído por parapeito alteado com merlões onde se rasgam as seteiras. As fachadas sudeste e sudoeste, em alvenaria, caracterizam-se como as de um palácio; as de nordeste e noroeste como muralhas unindo as torres. As características manuelinas e islâmicas são identificadas por algumas janelas em arco de ferradura, maineladas, inscritas em arco conupial, com aduelas em tijolo, e pela decoração naturalista dos capitéis.
A porta principal, em arco chanfrado, ostenta, na parte superior, uma epigrafia informando que o castelo foi iniciado no reinado de D. João II e terminado no de D. Manuel I. Era servida originalmente por uma ponte levadiça sobre o fosso, acedendo-se à praça de armas onde se destaca, do lado sul, uma escadaria de acesso à chamada Sala dos Veados, a Capela e os aposentos das torres.
A Torre de Menagem, originalmente mais alta do que o conjunto, apresenta planta quadrada, em três pavimentos: um térreo e dois superiores, onde se rasgam janelas gradeadas.

Mandada edificar no final do século XV, passando por obras de ampliação nos séculos seguintes, a Igreja do Alvito concilia vários estilos, do gótico ao barroco, passando pelo manuelino, pelo renascimento e pelo maneirismo. Possui um interessante portal renascentista e grandes contrafortes coroados por coruchéus cónicos e ameias. Na face sul, ergue-se a torre sineira que ostenta um relógio de sol de mármore. O corpo interior da igreja dispõe-se em cruz, com três naves com abóbadas que apresentam elementos góticos e renascentistas. Grande parte do interior encontra-se coberto com azulejos do século XVII, com predomínio do amarelo sobre fundo branco. Nas naves laterais descobrimos três capelas: a capela de Nossa Senhora do Rosário; capela de Nossa Senhora das Dores; capela das Almas e Altar de Nossa Senhora do Carmo. Estas capelas foram sendo construídas a partir do século XVII. De referir a Capela Mor de origem quinhentista que está antecedida por um arco emoldurado por pilastras lavradas em pedra da região alentejana. A abóbada de berço encontra-se rasgada por trinta caixotões divididos em seis fileiras. Foi concluída pouco depois de 1892, a partir de uma doação do arcebispo Dom Frei Luís da Silva. (Monumento Nacional)

A capela de Nossa Senhora das Candeias, edificada no século XVI, possui revestimento a azulejos do século XVIII e a Igreja da Misericórdia, construída em terreno anexo à Capela, no século XVI, apresenta uma cartela maneirista e um óculo decorado; realce para o retábulo em talha dourada. (Imóvel de Interesse Público). Apresenta Alfaias religiosas.

Datada de 1640, é uma igreja maneirista em que se destaca o tecto pintado em estilo proto-barroco e revestimento em azulejo azul e branco.

Pequeno templo constituído por uma galilé e uma capela de planta quadrangular coberta por uma cúpula. Subsistem pormenores de frescos. (Imóvel de Interesse Público)